Exemplos de Visual Merchandising: 10 cases para você se inspirar

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Especialistas do varejo acreditam que estratégias para o merchandising são essenciais nos dias de hoje. Isso porque as lojas físicas competem pela atenção do cliente com o e-commerce. Por isso, profissionais de arquitetura, em seus projetos arquitetônicos, focam a experiência do cliente em seus trabalhos. Por isso, o Visual Merchandising aparece como uma solução muito útil para as lojas. Quer saber o que é visual merchandising e alguns exemplos de Visual Merchandising? Confira nesse post.

O que é visual merchandising?

Se você está se perguntando o que é visual merchandising, primeiro você precisa entender que visual merchandising é um conjunto de estratégias de varejo que tem como objetivo valorizar os produtos de uma loja, fazendo uso de diversas técnicas para criar uma identidade própria para ela, apresentando conceitos e redefinindo a estética do ponto de venda para proporcionar uma experiência de consumo diferenciada para os clientes.

Com o visual merchandising, é possível customizar todo o design do ponto de venda, desde a identidade visual da marca, passando pela arquitetura do local e incluindo, também, o destaque dos produtos e sua disposição dentro da loja.

Assim, o visual merchandising pode ser considerado a união de conceitos de comunicação visual, marketing e noções de design de interiores e arquitetura, visando uma melhor experiência de consumo dos clientes de um ponto de venda e buscando melhores formas de não apenas atraí-lo, mas também fazer com que ele também se sinta confortável no local e, após o momento de compra, queira voltar quantas vezes for necessário.

Dessa forma, o visual merchandising de um estabelecimento é uma forma da empresa se comunicar melhor com o consumidor. Assim, é um diferencial competitivo. Por isso, é considerada uma forma de marketing.

Para que serve o VM?

Você pode não perceber, mas o visual merchandising influencia muito mais em um negócio do que você imagina. As técnicas envolvidas nesse tipo de estratégia interferem numa grande variedade de fatores, muitos deles fundamentais para o pleno funcionamento do negócio.

Elementos como os valores que a empresa carrega e se interessa em transmitir, qual o conceito por trás dela, se a imagem que ela quer passar é de um negócio mais tradicional e conservador ou algo despojado e engajado, quem é o público-alvo, como funciona o seu comportamento de compra… Tudo isso é influenciado pelo visual merchandising.

Outro fator que conta muito é onde o ponto de venda em questão está localizado. Seja qual for o segmento do seu negócio, deve-se sempre estar atento ao local e seus arredores. Lojas de bairro, pop-up stores, ao ar livre, em centros comerciais, shopping centers e até dark stores, que funcionam por meio de entregas, têm sua localização como fator importante para o cliente.

Agora que o ponto de venda já foi localizado, o visual merchandising aparece com mais clareza, sendo mais perceptível na maneira em que os produtos são distribuídos nas vitrines, como eles ficam dispostos na loja, desde as suas identificações e etiquetas até a decoração e identidade visual.

O visual merchandising tem a tarefa de unir todos estes fatores de forma homogênea para proporcionar uma experiência agradável ao cliente em todos os momentos, desde quando ele entra na loja, busca o produto desejado, até ele efetuar a sua compra.

Dessa forma, todos os produtos devem estar devidamente catalogados e precificados, a loja deve ter uma identidade sóbria e que transmita conforto, a fim de que o cliente se sinta satisfeito ao consumir.

Principalmente hoje em dia, por ainda estarmos numa pandemia, além do desejo do consumidor por mais comodidade e preços mais baratos ter crescido, o e-commerce é, cada vez mais, uma opção concorrente às lojas físicas. Mais um desafio para o visual merchandising, que deve atrair esse consumidor para que ele possa valorizar uma experiência de maior qualidade ao comprar, mesmo que seja levemente mais caro que comprar pela Internet.

É importante fazer com que o cliente não tenha reclamações dos serviços do ponto de venda, fazendo, assim, com que ele sempre volte e indique o local para outras pessoas.

Assim, se você quer entender melhor dessa prática que impacta muito as vendas, separamos alguns dos melhores Exemplos de Visual Merchandising. Então, continue lendo!

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Fatores importantes para o seu Visual Merchandising

Por ser uma estratégia que envolve a arquitetura do ambiente, a decoração e exposição de itens, muitos aspectos específicos devem ser considerados no processo.

Assim, durante o planejamento, os profissionais especializados pensam todos eles a fim de favorecer a experiência do cliente e, em consequência, estimular as compras. Então, confira alguns itens que devem ser considerados:

Vitrines

A estratégia de VM do seu ponto comercial começa fora dele. Afinal, a aparência do seu estabelecimento para quem o vê de fora é muito importante para ditar se um consumidor vai ter interesse inicial na sua marca ou não.

Então, como são um convite à loja, são essenciais na escolha de entrar ou não ali. Portanto, é importante planejar bem todos os elementos da sua vitrine para adquirir clientes.

Layout da planta

Após a entrada do cliente no seu estabelecimento, é claro que captá-lo passa por uma nova etapa. Por isso, a arquitetura do ambiente interno é importante por ser responsável, por exemplo, pelo fluxo das pessoas.

Assim, além de guiar o consumidor, também define a sensação geral da loja. Ou seja, ele é focado para que o cliente sinta conforto, satisfação e prazer, considerando o espaço, móveis, etc.

Uma loja em que os produtos não estejam bem dispostos e organizados de acordo com seu espaço pode não só desagradar o cliente, como fazer com que ele não volte mais. Mesmo se o espaço em questão não for muito grande, é importante valorizar a eficiência e a otimização, para que o consumidor consiga encontrar os itens que ele procura sem ficar preso nos obstáculos.

Ou seja, fique atento: um número exagerado de itens em um só ambiente podem gerar a ideia de confusão e desorganização, e esse é um dos principais erros cometidos por varejistas, que querem ao máximo expor seus produtos, deixando o bom senso de lado. O estabelecimento nunca pode deixar de ser um local confortável e agradável e que seja organizado e funcional para os seus clientes.

Um dos conceitos trazidos pelo visual merchandising é a ideia de deixar mais espaços vazios. Dessa forma, os produtos estariam dispostos de uma forma mais minimalista no ambiente da loja. Esse modelo ajuda a torná-la mais ampla e, por consequência, trará mais destaque aos produtos expostos, pois a quantidade de outros itens próximos a eles será menor.

Os layouts mais utilizados no varejo são os layouts de grade, de pista e forma livre. Para saber como são organizados, leia abaixo:

Layout de grade

mais adequado para supermercados e lojas de materiais de construção, é organizado de forma retangular, maximizando o espaço do ponto de venda e permitindo que os consumidores consigam comprar de forma mais rápida;

Layout de pista

permite que o cliente possa seguir um determinado caminho ao andar pela loja, podendo entrar em contato com todos os produtos dela. Pode não ser o ideal para o consumidor que deseja fazer compras mais rápidas;

Layout de forma livre

tem uma estrutura mais descontraída, o que possibilita ao cliente uma compra mais sossegada e menos apressada, para estabelecimentos que incentivam mais a navegação.

Os tipos de layout sempre variam muito de acordo com o ponto de venda, seu espaço e o que ele tem para oferecer aos consumidores. Um supermercado vai ter o layout dividido entre congelados, mercearia, bebidas e outros, assim como uma loja de departamentos separa os seus setores entre roupas masculinas, femininas, infantis, moda íntima, cama, mesa e banho etc. A exceção, nesses tipos de estabelecimento, costuma ser os itens que estão em promoção ou que estão próximos do vencimento. Esses podem ser centralizados em um único espaço, sem divisão por setor, facilitando, assim, o cliente a encontrá-los e poder fazer sua escolha de forma mais simples.

Displays interiores

Ainda considerando o interior da loja, os displays precisam ser pensados com cuidado, já que são neles que os produtos ficam expostos. De acordo com a Nielsen, empresa que pesquisa sobre tendências do mercado, 70% das decisões de compra são tomadas diante da gôndola.

Além disso, ainda segundo o estudo, os shoppers passam em média 15 segundos diante das gôndulas e focam sua atenção por apenas 1.6 segundos para cada estímulo.

Isso reforça que como é importante fazer um planejamento para a disposição dos produtos e, além disso, o visual deles. Afinal, eles podem influenciar, ou não, o interesse do consumidor.

Fatores sensoriais

Uma boa estratégia de visual merchandising precisa considerar estímulos os sentidos das pessoas através do conceito de “brand sense”, que faz com que o cliente considere a loja mais marcante. São eles:

  • Visão: o sentido mais explorado pelo visual merchandising, estimulando o consumidor por meio da identidade visual da marca, sua paleta de cores, formas e suas aplicações na prática;
  • Audição: também é um sentido alvo das estratégias do visual merchandising, sendo aplicado por meio de playlists próprias da loja, que ajudam a dar o tom do ambiente, podendo ser usada até em filmes publicitários;
  • Olfato: particularmente marcante, o marketing olfativo é bastante usado por lojas de departamento ou moda, onde perfumes são aplicados em uma peça de roupa específica, ou até mesmo na loja inteira;
  • Paladar: sim, o paladar também pode ser estimulado dentro de um estabelecimento! Muitas lojas costumam oferecer drinks, doces e pequenos snacks aos clientes.

Nesse sentido, influenciar a forma como o consumidor se sente é o objetivo geral do Visual Merchandising. Por isso, usar estratégias específicas com seus sentidos é uma boa forma de afetar seu humor de forma positiva, deixando-os confortáveis, alegres e dispostos a comprar. Isso é feito, por exemplo, com jogo de iluminação, playlist da loja, perfume do local, entre outros.

Padronização visual

A padronização visual é um dos itens mais essenciais para uma boa identificação da marca. Quando a vitrine, a fachada, os móveis e equipamentos em geral do seu ponto de venda falam a mesma língua, a marca demonstra ter unidade, outro conceito caro ao visual merchandising.

Uma loja que vende produtos eletrônicos de tecnologia de ponta, com design clean e minimalista não pode ter um móvel rústico, de madeira escura e rebuscado compondo sua decoração, por exemplo. O mesmo vale na hora de montar a vitrine. Não faria sentido incluir equipamentos do século passado nela. Por isso é de extrema importância que a loja tenha um senso de unidade, onde todos os itens conversem entre si.

O ambiente da sua loja deve refletir a mensagem que você deseja transmitir ao consumidor. Portanto, no planejamento do visual merchandising, o conceito da sua marca tem que estar intimamente atrelado ao layout e à organização da loja, lembrando sempre das dimensões do espaço e da organização dos produtos.

Assim, os produtos vão estar em harmonia com a decoração e a identidade visual, aumentando as chances de sucesso nas vendas.

O recurso de iluminação

Dentro de uma loja, a iluminação é importantíssima, podendo ser considerada, inclusive, fator estratégico. Por exemplo, usar a luz equivocada dentro de um provador pode gerar mais dúvidas em um cliente e, dependendo da situação, fazer com que ele desista de comprar na loja.

Ou seja, uma boa estratégia de visual merchandising deve sempre levar em consideração o recurso da iluminação.

Existem diferentes aplicações para a iluminação dentro de um estabelecimento. Dentre as mais comuns, podemos citar o poder que uma luz diferente tem de tornar o ambiente mais aconchegante para o consumidor. Ela também pode ser usada para realçar algum elemento do layout do ponto de venda e até para destacar um produto que é visto como prioritário.

Quando a iluminação é utilizada junto com elementos, como layout, música e perfumes, ela ajuda a criar uma atmosfera diferenciada, que combina com a personalidade da marca.

No visual merchandising, é sabido que usar o recurso da iluminação de uma maneira estratégica pode transformar a experiência do consumidor durante a experiência de compra, impactando, assim, o seu subconsciente.

O uso de luzes mais brilhantes e com cores mais vivas auxilia a criar uma sensação positiva, fazendo com que ele fique mais próximo de efetuar a compra. Quando as cores são mais suaves e a luz é mais baixa, pode ajudar a criar uma aura mais intimista, de modo que o cliente caminhe pela loja com mais tranquilidade. O esquema de cores suaves e luz baixa é bastante utilizado em ambientes privativos, como bares mais finos, por exemplo.

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Os benefícios do Visual Merchandising para seu negócio

Agora que você já sabe quais são os principais recursos do visual merchandising e como eles são aplicados, chegou a hora de entender com mais clareza quais são seus benefícios para o seu negócio. Então, continue acompanhando!

Experiência customizada

As ferramentas que o visual merchandising oferece, desde que usadas da maneira correta, são capazes de proporcionar um ambiente mais aconchegante ao cliente, fazendo com que ele se sinta mais à vontade no ato de comprar.

Fazer uso de recursos como a iluminação, uma paleta de cores bem definida e o estímulo aos sentidos ajuda a propiciar um sentimento satisfatório no consumidor, criando, assim, um senso de identificação entre ele e a marca.

Marca será mais reconhecida

Imagine só se o McDonald’s de uma determinada região, ao invés de ter sua identidade tradicional de cores amarela e vermelha e a marca do M gigante, tivesse um logo diferente e a cor azul? Seria esquisito, não? O visual merchandising cuida exatamente disso: sua estratégia auxilia no reconhecimento da marca.

As técnicas do visual merchandising podem ser de grande ajuda no processo de percepção de uma marca pelos consumidores. Esse é um dos aspectos fundamentais do marketing.

Dessa forma, o visual merchandising na apresentação do produto em questão, além de toda a estética que o envolve, influi na escolha do cliente, sugestionando-o a escolher aquele item e trazendo, assim, mais confiança e potência à marca, a deixando mais forte junto ao mercado.

Aumento nas vendas e fidelização dos clientes

De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen Media Research, mesmo com o crescimento do e-commerce, a grande maioria das decisões de compras é tomada ainda no ponto de venda, num número que alcança os 70%.

Isso prova que a visão ainda é o sentido que mais pode ser explorado no ambiente em que se vende. E as técnicas do visual merchandising são fundamentais neste momento, em que ele serve como uma espécie de “vendedor silencioso”.

É provado que um estabelecimento com um ambiente com boa iluminação, bem organizado e com layouts estratégicos chamam a atenção dos clientes, ajudando a tornar mais fácil a identificação de bons produtos para compra e a contemplar a experiência daquele local, além de garantir que ele possa retornar para comprar mais produtos, num ato de fidelidade à marca.

Consumidor mais satisfeito

E é justamente esse o ponto principal do visual merchandising: a satisfação do cliente. Pois um consumidor que se sente à vontade no ponto de venda, em um local onde tudo foi arquitetado de forma estratégica e que valoriza não só os produtos que estão à venda, mas também a experiência do cliente, vai querer voltar e tem grandes chances, também, de indicar a marca para pessoas próximas.

Melhores cases e exemplos de Visual Merchandising

Agora que você já entendeu fatores importantes que precisa considerar no visual merchandising da sua loja, vamos aos exemplos de Visual Merchandising!

1. Exemplo de Visual Merchandising da Clube Melissa

O primeiro case de VM que trazemos é o da Clube Melissa, franquia que vende sandálias e calçados plásticos. Para seu público jovem e moderno, o visual merchandising da marca aposta na identidade das cores, que são chamativas, assim como formatos modernos e disruptivos nos móveis do interior das lojas.

Porém, o seu traço mais marcante é o estímulo ao olfato – o perfume viciante de plástico fica na cabeça de quem passa pela loja, chamando atenção como sua característica única. Por isso, é um dos melhores exemplos de Visual Merchandising.

2. Exemplo de Visual Merchandising da MILLI – Mil e Uma Sapatilhas

A MILLI – Mil e Uma Sapatilhas é uma franquia de sucesso no segmento de moda. Ela já tem mais de 100 lojas espalhadas pelo Brasil e, apesar do nome, comercializa todos tipos de calçados femininos.

Fonte: Goakira Design

A marca afirma se destacar pela variedade, qualidade e estilo dos produtos. Para mostrar isso, o visual merchandising de seus pontos comerciais usa a identidade visual da cor rosa e bege de forma elegante e moderna, bem como a disposição dos calçados de diversos estilos, tamanhos e cores.

É um dos bons exemplos de Visual Merchandising pois o CEO da MILLI afirmou que o visual merchandising das lojas foi responsável por um aumento impressionante das vendas da marca.

Fonte: Goakira Design

É um dos bons exemplos de Visual Merchandising. O consumidor que entra na loja logo identifica o glamour atrelado à marca, além de ser apresentado aos produtos de uma forma dinâmica e confortável.

3. Exemplo de Visual Merchandising da Riachuelo

O ambiente da Richuelo e seu visual merchandising foi pensado para criar laços com o consumidor desde a vitrine até seu interior. O foco, que é envolver as pessoas, usa layouts flexíveis e simples, que evidenciam os produtos.

Exemplos de Visual Merchandising

Essa estratégia foi formulada em 2018, e assim transformaram sua estratégia de VM – retirando, por exemplo, o destaque dos preços, que tiravam o foco dos produtos. É um dos exemplos de Visual Merchandising bons para empresários se inspirarem.

4. Exemplo de Visual Merchandising da Clube do jacaré

A explosão de cores e diversão dos estabelecimentos do Clube do Jacaré chamam atenção de qualquer um que estiver passando pela rua. A loja de brinquedos e centro recreativo para crianças apresenta a comunicação visual perfeita: divertida para os pequenos, confortável e confiável para os pais. É considerado um dos melhores exemplos de Visual Merchandising.

Exemplos de Visual Merchandising
Fonte: Goakira Design

A disposição de objetos, brinquedos e decoração é pensada de forma a estimular os sentidos visuais. É impossível não ser fisgado pela brincadeira de cores e formatos.

visual merchandising
Fonte: Goakira Design

5. Exemplo de Visual Merchandising da Smart GR

A SmartGR, empresa de cosméticos de alta performance, leva beleza com alta tecnologia a todos que buscam melhorar a aparência.

Seu VM propõe uma comunicação visual que demonstra o luxo da marca, assim como sua variedade de opções.

visual merchandising
Fonte: Goakira Design

Com ambiente aconchegante e ao mesmo tempo e visualmente elegante, mostra sua identidade em fornecer beleza e gama de produtos de qualidade. É um dos melhores exemplos de Visual Merchandising.

visual merchandising
Fonte: Goakira Design

6. Exemplo de Visual Merchandising da Sephora

O visual merchandising da Sephora não pode deixar de ser mencionado, por ter uma estética muito marcante e característica do posicionamento de marca.

A empresa, que é francesa e conta com centenas de unidades espalhadas ao redor do mundo, é do setor de beleza – comercializa maquiagens, cosméticos, perfumes, etc.

Seguindo com sua identidade de marca, o visual merchandising da rede aposta na estratégia de um clima glamuroso e luxuoso, com sua paleta de cores simples, porém forte: o preto e branco.

visual merchandising

Além do visual merchandising, a Sephora também inova ao oferecer aos clientes uma experiência de compra interativa, com uso de produtos e perfumes. Assim, estimula profundamente todos os sentidos dos consumidores, como o tato, olfato e a visão.

7. Exemplo de Visual Merchandising O Boticário

O Boticário é a maior franquia do Brasil, a principal do segmento de cosméticos e está há 45 anos no mercado. Nos últimos tempos, vem concentrando seus investimentos em uma publicidade mais responsável e no marketing de causas. Nos últimos anos, a empresa, seguindo essas tendências, coordenou um plano de reposicionamento que não deixou de lado a otimização do seu visual merchandising.

o boticário exemplos de visual merchandising
Fonte da imagem: Reprodução

Com isso, as lojas da empresa, embora ainda tenham o mesmo tamanho, agora contam com uma estética mais moderna e um esquema diferente de iluminação.

Além disso, os estabelecimentos contam com um grande número de tablets e conteúdo digital para facilitar o cliente a encontrar dados dos produtos, como preço e quantidade disponível. O visual merchandising renovado da empresa também alterou o formato de disposição dos produtos, com o objetivo de destacá-los mais do que os preços, auxiliando na organização e tornando o ambiente mais clean, minimalista e agradável. É considerado um dos melhores exemplos de Visual Merchandising.

8. Exemplo de Visual Merchandising da Zara

A empresa espanhola Zara, uma das maiores do mundo no segmento de fast fashion, apesar de não fazer uso dos meios de comunicação tradicionais ou Internet para divulgação, é conhecida mundialmente pelos seus pontos de venda bem localizados, bem estruturados e agradáveis para o consumidor, bem como seu visual merchandising.

As lojas da Zara estão espalhadas pelos grandes centros, seja em lojas tradicionais, compact stores ou em shopping centers pelo mundo.

zara exemplos de visual merchandising
Fonte da imagem: vmsd

Os grandes diferenciais da Zara são a sua localização em setores estratégicos e a estrutura de suas lojas. O visual merchandising da rede espanhola padronizou a comunicação visual da empresa com maestria. Seja em qual unidade da Zara você for, pode ter certeza que encontrará lojas espaçosas, com uma decoração clean, produtos bem expostos e separados e iluminação agradável.

Dessa forma, o conceito desejado pelos representantes da marca foi plenamente traduzido nas lojas, tornando a marca um case de sucesso no visual merchandising.

zara exemplos de visual merchandising
Fonte da imagem: vmsd

9. Exemplo de Visual Merchandising da C&A

A rede holandesa de vestuário seguiu as tendências do mercado e modificou, de forma gradual, as suas lojas, apostando nas ferramentas propiciadas pelo visual merchandising. Também privilegiando a localização, iniciou o projeto transformando lojas tradicionais em lojas conceito, como a unidade presente no Shopping JK Iguatemi, na Zona Sul de São Paulo.

c&a exemplos de visual merchandising
Fonte da imagem: vmsd

Dessa forma, os pontos de venda mais antigos, que pecavam na exposição e design e na falta de um bom visual merchandising, passaram por um processo de modernização para manterem a estética das lojas “new concept” (nome dado às unidades mais novas), que contam com funcionalidades mais modernas, maior espaço e com conceitos mais elaborados de exposição, iluminação e padronização visual.

visual merchandising
Fonte da imagem: vmsd

As alterações promovidas pela rede com o visual merchandising deram tão certo que muitos clientes, ao se depararem com uma peça de vestuário numa loja mais nova e, depois, em uma unidade que seguia o modelo antigo, acreditaram que fossem produtos completamente diferentes, sendo que eram exatamente o mesmo. A diferença estava na disposição dos produtos e na sua apresentação, que foi completamente remodelada pela rede.

Essas melhorias só foram possíveis para a empresa depois de rever o seu visual merchandising, buscando trazer mais modernidade e frescor aos seus pontos de venda.

visual merchandising
Fonte da imagem: vmsd

10. Exemplo de Visual Merchandising da Hering Store

A Companhia Hering cresceu no gosto dos consumidores principalmente por carregar consigo uma história de produtos de boa qualidade, despretensiosos e com preço justo. Para continuar seu caminho de sucesso, a marca brasileira buscou reformular a maneira com que seus produtos eram apresentados para os clientes. E isso, consequentemente, se faz com um bom plano de visual merchandising.

Então, a empresa iniciou um processo de reformulação dos seus pontos de venda utilizando o visual merchandising, a partir da inauguração de uma nova Hering Store no Morumbi Shopping, no ano de 2021. Como as coleções da marca haviam sofrido um processo de recriação para atingir públicos mais jovens, nada mais natural que seguir o mesmo processo nos seus pontos de venda.

As lojas foram completamente redesenhadas, começando pela vitrine com a estratégia de visual merchandising, que segue o conceito “open front”, permitindo que os clientes estejam mais próximos e se sintam confortáveis ao entrar. E, assim que entram, encontram os clássicos produtos da marca em destaque.

Cia. Hering exemplos de visual merchandising
Fonte: Cia. Hering/Reprodução.

Além do visual merchandising que se destaca, todo o ponto de venda é bem intuitivo, sugerindo ao cliente como peças diferentes e de setores distintos podem conversar entre si. Por exemplo, como uma calça pode combinar com uma camisa, como uma roupa íntima pode combinar com outra, etc. Assim, é possível montar looks para ocasiões comuns ou até momentos especiais, como confraternizações e eventos familiares.

As lojas contam com tablets no provador para que os consumidores consigam consultar mais informações sobre o produto, se há outras cores, tamanhos, quais peças podem combinar e até chamar um colaborador da loja sem ter que sair da cabine.

Além disso, conta com um checkout móvel, que permite que a compra seja fechada pelo funcionário de qualquer local, sem que seja necessário ir para o caixa.

Essas mudanças fizeram a Hering se tornar um dos bons exemplos de visual merchandising, onde os produtos ficam bem dispostos, há bastante espaço para os clientes, locais para descanso, boa iluminação e experiência de compra intuitiva. Assim, a empresa conseguiu, de forma simples e inovadora, unir a modernidade com a essência clássica da marca.

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Arquitetura comercial: venda mais com uma loja conceito

A cada dia que passa, novas empresas surgem com produtos similares aos que já existem. Sendo assim, qualquer nicho de mercado é altamente competitivo. Por isso, além do visual merchandising, negócios que querem se destacar estão investindo e loja conceito.

Então, como fazer com que o consumidor goste mais da sua loja e não das outras?

Para isso existe a loja conceito, estratégia moderna que faz sua loja se destacar para os consumidores.

A ideia de loja conceito surgiu na década de 90 como uma forma de inovar o formato de apresentação dos produtos para conquistar o cliente.

O segmento de loja conceito explora recursos visuais e valoriza quesitos como ornamentação e arquitetura. Além disso, ajuda a explorar os aspectos emocionais do consumidor para tornar a experiência do cliente muito mais agradável e intuitiva, seguindo a identidade individualizada da essência da sua loja.

Se você deseja se manter competitivo para, futuramente, expandir os negócios, é bom começar a pensar no desenvolvimento de lojas conceito a partir de agora, principalmente porque aderir a um estilo, transmitir a mensagem certa e conquistar seguidores é um trabalho de longo prazo que requer estratégia.

Quer saber mais sobre o que é loja conceito e exemplos internacionais e brasileiros? Clique e leia nosso artigo:

Tenha uma arquitetura que vende

Com os exemplos práticos e de sucesso de visual merchandising, foi possível entender essa arquitetura que pode atrair clientes, potencializar as vendas e aumentar os lucros. Por isso, é uma estratégia útil para todos empresários que consideram abrir um negócio. Se esse for esse caso, entre em contato com especialistas que podem te auxiliar.

Se você quer entender mais sobre o assunto ou tem interesse em ver exemplos de visual merchandising, confira o Instagram da GDesign, onde sempre postamos conteúdo de qualidade.

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