No mundo atual, o consumidor é muito bem-informado, e tem acesso a diferentes marcas, possibilidades, sites de compra, e conhece muita diversidade. Além disso, por conta da globalização, os consumidores do Brasil, por exemplo, podem conhecer produtos ou formas de varejo de diferentes partes do mundo, podendo questionar a maneira como uma loja local trabalha. Assim, aí entra o que chamamos de arquitetura de varejo.
A internet facilitou muito a formação do cliente contemporâneo, fazendo com que ele se torne cada dia mais exigente com a experiência de consumo, com a qualidade do produto oferecido, e com os preços cobrados.
Sendo assim, se torna cada vez mais difícil para o varejista convencional atrair clientes, e pode até sentir uma perda no número de vendas em seu negócio. Então, para lidar com isso, é necessário, também, recorrer a novas tecnologias e conhecimentos, melhorando a qualidade do seu negócio em todos os sentidos. Dessa forma, é para isso que serve a arquitetura de varejo.
A arquitetura de varejo é uma maneira de construir um ambiente atrativo, convidativo e confortável para o seu cliente dentro da loja. arquitetos especialistas devem planejar esse ambiente, pois podem analisar, com muito cuidado, qual é o melhor design para a sua loja. Assim, essa é uma das técnicas mais importantes, que podem fazer com que seu negócio alcance um novo patamar no conceito dos clientes, e que ele mantenha um número alto de vendas, mesmo com compradores cada vez mais exigentes.
Quer entender o que é essa técnica, quais suas características e como empregá-la no seu negócio? Nesse artigo, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre arquitetura de varejo. Então, fique conosco!
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O problema enfrentado pelas lojas físicas
Antes de falarmos de arquitetura de varejo, é preciso entender um pouco mais sobre o contexto em que ela se estabelece. Nesse sentido, uma outra mudança que o avanço da internet proporcionou foi o crescimento das compras online.
O consumidor comum, hoje em dia, já tem acesso a aparelhos digitais e tecnológicos, e consegue realizar suas compras em sites online. Isso sem contar o fato de que, antes, existia um certo “medo” das compras online, afinal, ainda era um terreno desconhecido. Mas hoje, na grande maioria dos casos, esse receio já foi superado.
Pandemia como exemplo
Assim, uma forma de ilustrar esse cenário é observar os dados das vendas online durante a pandemia do Covid-19. Antes da crise sanitária, o e-commerce representava apenas 10% das vendas no Brasil.
Após o início da pandemia, esse número mais do que dobrou, fazendo com que as vendas online chegassem a quase 30% do total do varejo no país. Além disso, apenas um quinto dos comércios brasileiros não possuem o modelo virtual, atualmente. Então, pode-se dizer, inclusive, que a pandemia aumentou, ou acelerou, o processo de “virtualização” do comércio.
Sendo assim, surge a pergunta: por que os clientes iriam à loja física, fazer suas compras presencialmente? Essa pode se tornar uma questão preocupante para os donos de negócios, afinal, fechar um comércio não é nada simples, e representa uma grande perda de investimentos. Portanto, surgiu a necessidade urgente de dar uma cara nova às lojas varejistas, fazendo com que elas oferecessem uma experiência para o cliente além da compra.
É aí que entra, também, a arquitetura de varejo. Porque esse tipo de reformulação de ambientes proporciona toda uma nova impressão do local de vendas. Lá, o cliente terá acesso a muito mais do que a compra de um produto, mas terá o contato humano, a possibilidade de experimentar, e também as sensações boas decorrentes do lugar. Sem a arquitetura e o planejamento certos, é possível que a maioria dos clientes sejam, na verdade, perdidos para o e-commerce. Por isso, o varejo considerado bem-sucedido é aquele que se adapta às mudanças de preferências, hábitos e tecnologia do seu consumidor.
O que é arquitetura de varejo?
A arquitetura de varejo é um desdobramento da arquitetura tradicional. Ela funciona de maneira diferente da arquitetura residencial, por exemplo, porque foca na reformulação de espaços de comércio, para agradar o comprador, e fazer com que as vendas aumentem. Ela ocorre quando profissionais da área se debrucem sobre um projeto de varejo, e o transformam estrategicamente, tornando o ambiente mais atrativo, confortável e agradável para o cliente. Além de conhecimentos em arquitetura, exige também do profissional responsável domínio em Marketing, Merchandising, Biologia, Administração e Economia.
Nessa modalidade da arquitetura, não se pode levar em consideração os gostos pessoais do cliente, do dono da loja, e nem do arquiteto, mas o todo o planejamento é feito com base somente na busca pelo resultado. E, no caso do varejo, o resultado desejado é o aumento das vendas. E esse aumento é considerado necessário, se tomarmos como base a diminuição do número de vendas presenciais observados atualmente. Sendo assim, é uma necessidade do bom varejista trabalhar para se adaptar às novas exigências do consumidor.
A arquitetura do varejo é decisiva no que diz respeito ao número de vendas, porque ela é capaz de dar estímulos ao consumidor no ponto de comércio. É criada uma personalidade para a marca e para a loja em si, fazendo com que ela seja associada a alguns conceitos, imagens, sons, sabores ou processos, e a diferenciando das suas concorrentes no mercado. Além disso, o ambiente é transformado em uma atmosfera de compra, que combina iluminação, disposição dos objetos, temperatura, cores, cheiros, sabores e sons, para que tudo influencie o cliente a completar a compra.
Vantagens de fazer um projeto de arquitetura de varejo
Como já falamos, a arquitetura de varejo pode melhorar, em muitos aspectos, sua capacidade de vender e de se estabelecer no mercado varejista. Mas, além de entender, exatamente, o que é esta técnica, cabe também conhecer as suas vantagens e com o que ela pode colaborar com o seu negócio, e impactar diretamente no seu bolso! Conheça, abaixo, quatro ótimas vantagens de fazer um projeto de arquitetura no varejo.
1. Aumento das vendas
Primeiramente, uma das consequências mais importantes e impactantes da arquitetura de varejo no seu negócio é o aumento das vendas. Esse é, para começo de conversa, o objetivo principal do projeto, e que vai conduzir todo o planejamento da obra. Será estudado, minuciosamente, como dispor os itens no ambiente de sua loja, observando, inclusive, os aspectos da mente e das percepções do seu cliente, para que tudo o agrade.
As vendas aumentam, porque o cliente fica mais tempo no local, se sente bem, e se sente mais atraído pelo conceito. Muitas vezes, ele irá voltar, somente pela experiência, e indicará o local para outras pessoas. O momento que você oferece para ele, bem como as atrações para a compra, é que são capazes de mudar totalmente a relação do comprador com a mercadoria. Pois o ambiente se torna atrativo e convida o cliente a consumir cada vez mais;
2. Conquista de novos clientes
Quando o ambiente de sua loja muda, o conceito da marca também é transformado. Isso faz com que as sensações passadas pela sua marca se tornem um desejo de aquisição, muito maior do que seus produtos por eles mesmos. Sendo assim, o gosto característico de sua marca, o atendimento personalizado, o cheiro da loja, as cores sensoriais, o ambiente arejado e bacana, fazem com que novas pessoas queiram visitar seu espaço.
Além disso, as pessoas irão recomendar o seu espaço, porque, apesar do sucesso e da ascensão do e-commerce, a necessidade de sair e se descontrair ainda existe nas pessoas. E elas vão querer levar seus amigos, familiares e aqueles que amam para locais que oferecem passeios e experiências divertidas e agradáveis. Dessa forma, não se preocupe: uma transformação na sua loja, por meio da arquitetura de varejo, com certeza, irá atrair muitos novos clientes, dispostos a consumir.
3. Criação de uma conexão entre cliente e marca
Uma boa parte das compras que são feitas acontecem por motivos emocionais e psicológicos. Muitas marcas são vistas, por exemplo, como um refúgio para os clientes, como um melhor amigo, de forma que é estabelecido um vínculo emocional e subjetivo entre consumidor e marca. Construir essa relação que vai além da prática, é um ótimo indicador para as lojas, porque terão clientes fidelizados, e que sempre vão comprar do mesmo lugar.
O projeto de arquitetura de varejo visa a transformação do espaço para que ele se torne atrativo para o consumidor. Dessa forma, valoriza a sua marca e também a sua mercadoria, criando uma conexão maior com o seu cliente. O ambiente se torna mais confortável, agradável e bonito, facilitando essa criação de vínculos afetivos.
Portanto, o que você deve querer é que, ao ver a logomarca da sua loja, em uma propaganda, por exemplo, o cliente já se lembre daquela sensação típica da sua marca, aquilo que você tem de melhor para oferecer. É assim que o marketing orgânico vai acontecer, e você não vai parar de ter clientes em sua porta!
4. Consolidação da marca no mercado
Depois de criar uma relação mais próxima com os clientes, atrair mais público para o seu estabelecimento, e se tornar público no seu local, e além dele, a última consequência de uma arquitetura de varejo bem-feita no seu negócio é a consolidação da marca no mercado.
Isso ocorre porque a marca já se torna conhecida por todos, respeitada por todos, e diferente de seus pares. Ela é desejada, e faz parte do imaginário social. Tudo isso vem naturalmente, depois da construção de um conceito para o negócio.
5. Neuromarketing
Uma das bases da arquitetura de varejo é o Neuromarketing. Por meio dessa área de estudo, se compreende por que os clientes compram o que compram, preferem o que preferem, e têm a atenção captada por determinados anúncios, e por outros, não.
O Neuromarketing é uma área do conhecimento que une o Marketing com a Neurociência. Esse é um conceito relativamente novo, característico do Marketing 3.0, que é focado no consumidor. Ele foi criado na década de 90, na Universidade de Harvard, por Gerry Zaltman.
O marketing tradicional foca na propaganda de marcas para clientes. Já o Neuromarketing irá considerar as características neurológicas para direcionar a atenção do público para as partes certas dos anúncios, dos locais, e estabelecimentos. Além disso, por meio desses estudos, é possível utilizar conhecimentos sobre como a mente humana funciona, para criar propagandas mais atrativas e certeiras.
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As pesquisas em Neuromarketing fazem experimentos em que as reações humanas são medidas por tomografias, enquanto a pessoa é submetida a propagandas, e a estímulos de marcas. Assim, se pode medir quais são as reações, impressões e sensações da pessoa em relação àquele estímulo, e entender seu potencial de compra.
Um exemplo claro da função do Neuromarketing é um estudo feito entre Coca-cola e Pepsi, dois refrigerantes de coca muito semelhantes. A Coca-cola utiliza os estudos de Neuromarketing para criar suas campanhas e propagandas. Durante o estudo, várias pessoas foram monitoradas enquanto experimentavam refrigerante de dois copos, um contendo Coca e outro Pepsi, sem identificação. As reações cerebrais das pessoas foram muito semelhantes para as duas bebidas.
Em uma segunda etapa do estudo, as pessoas foram convidadas a beber novamente de dois copos, agora com identificação. Foi monitorada uma atividade cerebral mais intensa em relação à Coca-cola, na parte límbica do cérebro, responsável pela memória. Isso nos mostra que as campanhas de marketing da Coca-cola são focadas na criação de boas memórias com a marca nos clientes.
Mas o que isso tem a ver com a arquitetura de varejo? Tudo. Por meio do Neuromarketing, os arquitetos especializados em varejo fazem um estudo de quais as partes do cérebro eles devem incentivar nos clientes que frequentarem a loja, e saberão, assim, dispor melhor as propagandas, promoções, e criar uma identidade mais certeira para a marca.
Tecnologia e inovação
Nos últimos anos, a arquitetura de varejo tem sido cada vez mais influenciada pela tecnologia, com a integração de inovações digitais que melhoram a experiência do cliente e otimizam o gerenciamento das operações. Uma das principais tendências é o uso de displays interativos, que permitem aos clientes obter informações sobre os produtos de forma prática e rápida. Essas telas não apenas servem como fonte de informações, mas também criam uma experiência envolvente e conectada com o mundo digital.
Além disso, o conceito de “loja inteligente” está ganhando força, com a utilização de sensores, câmeras e sistemas de inteligência artificial que monitoram o comportamento dos clientes dentro da loja. Essas tecnologias podem fornecer dados valiosos para entender melhor as preferências dos consumidores, ajustar o layout e otimizar a disposição dos produtos em tempo real.
Outra inovação tecnológica que está sendo cada vez mais incorporada à arquitetura de varejo é o uso de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR). Com essas tecnologias, os clientes podem visualizar produtos em seus contextos antes de comprá-los ou até mesmo “experimentar” itens virtualmente, sem a necessidade de vesti-los fisicamente. Essas ferramentas não apenas melhoram a experiência de compra, mas também criam um diferencial competitivo, destacando a loja em um mercado saturado.
Desafios da arquitetura de varejo
Embora a arquitetura de varejo ofereça uma série de benefícios, ela também apresenta desafios significativos. Um dos maiores desafios é garantir que o espaço físico acompanhe a evolução constante das tendências de consumo e do comportamento dos clientes. O que funciona hoje pode não funcionar amanhã, especialmente com a crescente integração entre o varejo físico e o digital. Por isso, é importante que os projetos arquitetônicos sejam flexíveis e capazes de se adaptar rapidamente a novas demandas.
Outro desafio é o custo. Projetos arquitetônicos bem elaborados podem exigir investimentos significativos, e nem sempre as empresas dispõem de recursos para implementar todas as inovações desejadas. Nesse sentido, é importante encontrar um equilíbrio entre o investimento em arquitetura e a expectativa de retorno sobre esse investimento.
Etapas da criação do projeto para a loja
Bem, agora que você já sabe tudo sobre arquitetura de varejo, você deve estar se perguntando como fazer um projeto para a sua loja. Antes de mais nada, é importante contratar uma empresa especializada, com arquitetos capacitados para trabalhar especialmente com o varejo. Porém, para escolher essa empresa, tome cuidado!
A arquitetura de varejo é uma área muito específica, e precisa de profissionais que conheçam bem a área. Dessa forma, tenha certeza de que você não está contratando apenas um projeto de arquitetura, que irá pensar nos seus gostos e na beleza do lugar. É necessário que haja estudos de qualidade, para garantir o maior objetivo: aumentar suas vendas.
Após encontrar a empresa certa, vocês irão executar o passo a passo abaixo, para construir o projeto certo para você e sua loja no varejo:
Levantamento de informações
Antes de começar, de fato, com o projeto, é preciso conhecer sua loja. Aqui, lenvantam dados sobre seus clientes, suas vendas, seu engajamento, a eficácia de suas propagandas, e sobre o local da loja. Poderá ser necessário, nessa parte, fazer um monitoramento das pessoas que entram e saem do seu estabelecimento, e uma observação do local.
Briefing
Após esse levantamento de informações, se organizará um documento contendo todas as informações sobre sua empresa: o briefing. Nele, sregistram dados básicos, como a data de criação, local e endereço de seu estabelecimento etc. Mas também consideram os dados monitorados anteriormente, sobre o comportamento dos seus clientes. O briefing é como um laudo de como a sua loja está.
Conceituação e produção do layout do espaço conceitual
Nesse momento, os arquitetos pensarão exatamente no que é ideal para a sua loja, e desenharão um projeto. Esse projeto levará em consideração o conceito que será trabalhado, e todos os pontos importantes para alcançar os objetivos de sua loja.
Materiais, acabamentos e iluminação
Depois de pronto o layout de arquitetura para sua empresa, serão necessários outros planejamentos, antes de colocar o projeto em obra. Escolher exatamente quais serão os materiais utilizados em cada local, os acabamentos, e a iluminação são detalhes que podem fazer toda a diferença na experiência do cliente.
Maquetes eletrônicas
Agora, com tudo pensado, é hora de construir as primeiras maquetes, para ter uma noção real do que vai se tornar o novo espaço. Serão construídas maquetes eletrônicas, em que será possível observar os detalhes, corrigir pequenos erros, e ter uma impressão geral da sensação do ambiente.
Execução do projeto executivo e dos projetos complementais
A última etapa antes de colocar a mão na massa é pensar nas partes burocráticas e chatas do processo. Engenheiros farão os cálculos estruturais, o projeto executivo é feito, a planta dos encanamentos, a planta elétrica, e um orçamento de quanto a obra custará para você.
Depois disso, é só colocar tudo em prática, e ver os resultados aparecerem!
O que é preciso para ser um arquiteto de varejo?
Se você, pelo contrário, não tem um negócio, mas quer ser um arquiteto de varejo, vale a pena investir nesse ramo! Como você já sabe, essa é uma área que vai crescer cada vez mais com a modernização do comércio, e será cada vez mais necessária para manter os varejistas na área!
Para isso, você precisará se especializar no assunto, por meio de pós-graduações acadêmicas, ou de cursos específicos. Você precisará ter domínio de diversas áreas, como o Neuromarketing, Marketing, Merchandising, Biologia, Administração e Economia. Isso porque você precisará associar diversos conhecimentos na hora de construir o projeto de seu cliente.
Além disso, é preciso considerar que é difícil colocar em prática projetos sozinho, portanto, é considerável se unir a uma empresa especializada na área, e assim, obter a experiência necessária também.
Conheça 5 casos de sucesso
1. Kopenhagen
A Kopenhagen é uma loja de chocolates belga, com lojas que transpassam elegância, requinte e qualidade. A empresa possui a marca registrada de parecer exclusiva, e, praticamente, todo mundo quer experimentar. Dentro das lojas da franquia de alimentação, é possível perceber um espaço em que os chocolates ficam iluminados, as promoções ficam em destaque, e, por mais que o ambiente seja pequeno, a sensação é, ainda, de um espaço clean.
2. Zinzane
A loja de roupas de marca própria, Zinzane, presente na maioria dos Shoppings do Brasil, possui uma arquitetura voltada para o conforto, elegância e inspiração. Dentro das lojas, existem plantas, objetos e paredes trabalhadas em madeira, grandes espelhos, e a marca passa uma ideia de uma elegância despojada. As cores trabalhadas na loja giram em torno do cinza, com faixas amarelas, e, combinadas com as luzes modernas, passa uma ideia de modernidade e sofisticação.
3. Jandaia
A papelaria Jandaia, conhecida em todo o país por seus produtos, oferece uma experiência diferenciada em sua loja presencial. Ela conta com uma arquitetura com um tom escolar, que remete a organização, qualidade e prazer estético. Com as cores azul e vermelho, com alguns detalhes em verde, ela oferece uma experiência que parece, para o aluno, como entrar em uma de suas capas de caderno.
4. Eskala
A loja de roupas e enxovais presente em quatro estados brasileiros, também investiu em arquitetura de varejo. Na loja física, a presença de um espaço planejado para o fluxo de pessoas é visível, bem como um espaço de convivência, lanchonete, espaço kids, etc, tudo pensado para a comodidade do cliente durante a compra.
As cores trabalhadas são o amarelo e o azul, um equilíbrio entre criatividade e tranquilidade, gerando uma certa dinamicidade para a compra, mas também conforto para o local. Os diferentes ambientes são identificados na loja, com espaços demarcados para roupas femininas, masculinas e para crianças.
5. Naturale – Produtos Naturais
A loja de produtos naturais, localizada no Rio de Janeiro, conta com uma arquitetura que lembra cuidado e rusticidade. Com parede de tijolos cruz, móveis em madeira, e meias paredes emadeiradas, a loja se parece com um local bem como o nome: natural.
O cuidado com a localização das luzes, das cores, e a conexão das cores com o conceito da marca fazem com que ela seja mais atrativa para clientes.
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Conclusão
A arquitetura de varejo é uma alternativa que surge como necessidade em um mercado cada vez mais competitivo e com a presença forte do consumo online. Para manter as lojas físicas atrativas, e não perder clientes, renovar a arquitetura do local é uma estratégia muito importante.
Essa renovação do ambiente, no entanto, não acontece de forma convencional. Ela é feita por profissionais especialistas na área, que fazem um estudo estratégico do que é capaz de atrair os clientes, e fazê-los se sentir bem, e permanecer por mais tempo na loja. Por meio de estudos em várias áreas, até mesmo do cérebro humano, é feito um projeto específico para cada estabelecimento.
Depois de arquitetada, a loja de varejo passa a ser capaz de atrair cada vez mais clientes, de aumentar suas vendas, de se estabelecer no mercado e se consolidar como marca. Para fazer essa reformulação de um negócio, é preciso passar por várias etapas, acompanhadas de profissionais sérios.
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