Se você é um empresário e quer atender às necessidades dos cliente da melhor maneira e melhorar a experiência de compras, precisa entender e investir no seu projeto arquitetônico.
Ele está no processo de construção de locais, com um planejamento cuidadoso para não desperdiçar recursos e garantir o tempo da execução da obra, por exemplo.
Quer saber todos os detalhes importantes sobre projeto arquitetônico? Então, continue lendo!
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O que é o projeto arquitetônico
De forma geral, podemos dizer que o conceito do projeto arquitetônico é a representação técnica do que será feito, podendo ser uma construção ou reforma.
Dessa forma, é um projeto que usa design e arquitetura para desenvolver o processo criativo, a criação e execução de soluções técnicas. A partir disso, une estética e geometria a fim de agregar valor ao projeto.
Ele é o esboço da ideia do arquiteto, que coloca no papel o imaginado para o espaço. Ele é essencial para qualquer construção, e também é feito a fim de verificar as maneiras de atender melhor o cliente.
Ainda, o arquiteto faz o projeto observando o contexto da obra em questão. Assim, ele considera itens físicos, culturais, econômicos e tecnológicos. Também pensa as condições de ergonomia, materiais, sistemas e conforto ambiental.
É o processo de concepção de uma obra de arquitetura, essencial para que ela aconteça. Ele permite que cada construção seja planejada para atender a um propósito em específico.
No mundo do franchising, o projeto arquitetônico é fundamental como parte de consolidação de uma marca, contribuindo também com aspectos importantes como a construção do espaço e a padronização da identidade visual.
Antes de compreender como o projeto arquitetônico pode ajudar a sua franquia, vamos defini-lo, entender sua importância e destrinchar todas as técnicas que o permeiam. Acompanhe o texto!
Como definir o seu projeto
A definição de projeto arquitetônico é bem simples: trata-se do projeto principal de uma edificação. É quando a ideia de um projeto se materializa, sendo, assim, a representação da concepção deste projeto.
Através dele, fica mais fácil observar qual a melhor maneira de atender as necessidades dos usuários, buscar resolver os problemas envolvidos no processo e fazer com que a edificação seja a melhor e mais funcional possível dentro do contexto em que as pessoas que a utilizarão, a vizinhança e o entorno estão inseridos.
No projeto arquitetônico, são desenvolvidas as características fundamentais da edificação. Ou seja, o número de pavimentos, de cômodos, espessura das paredes, bem como elementos como alvenarias, pisos, portas, janelas e outros itens que influenciam em toda a experiência da edificação e afetam sua funcionalidade e conforto.
Se você está pesquisando por um projeto de arquitetura para a sua loja / empresa, mas ainda tem dúvidas sobre o que é um projeto arquitetônico, ou qual é a importância de um projeto para a sua empresa, clique no botão abaixo e detalhe seu projeto para um arquiteto especializado em varejo:
O projeto arquitetônico é o resultado da união entre o design — e os processos criativos ligados a ele — com a arquitetura — que é baseada na criação e execução de técnicas.
Com essa aliança, o projeto oferece soluções de espaço, estéticas e geométricas que trazem valor à edificação e facilitam o processo de andamento de uma obra.
Qual a importância de um projeto arquitetônico?
Ainda é comum a ideia de que construir uma edificação com um projeto arquitetônico bem elaborado e definido não é necessária, pois os proprietários do terreno buscam diminuir os custos.
Porém, é provado que um projeto arquitetônico evita o desperdício de materiais, previne atrasos na entrega, reduz o custo de manutenção do local, além de proporcionar menos riscos aos seus usuários.
Outros pontos que ressaltam a importância do projeto arquitetônico incluem, por exemplo, a possibilidade de uma maior economia de energia elétrica, pois uma boa orientação solar pode acabar com a necessidade de uso de aparelhos climatizadores, como o ar condicionado.
Além disso, o projetista tem maior facilidade em escolher o revestimento externo correto, de forma a evitar patologias — erros na construção, como fissuras, trincas e rachaduras — e proporcionar uma estética prazerosa aos usuários do imóvel.
Sendo assim, o projeto arquitetônico é de suma importância no momento de construção de uma edificação, pois seu objetivo principal é garantir uma funcionalidade agradável e bem otimizada, permitindo economia em manutenções, além de proporcionar conforto e segurança para seus usuários.
Benefícios do projeto
O projeto arquitetônico é positivo pois orienta e tira todas as dúvidas para construir a obra. Por isso, prevê problemas, imprevistos e define recursos financeiros necessários.
Assim, permite que a obra seja feita de forma simples e rápida. Além disso, é útil por evitar gastos.
Etapas do projeto arquitetônico
As etapas de um projeto arquitetônico podem variar de acordo com o profissional que oferece o serviço em questão. Porém, há uma forma geral que o processo segue. Confira as principais:
1. Briefing
O briefing, também chamado de pré-projeto ou até mesmo de levantamento de necessidades, é o ponto de partida para quem deseja iniciar um projeto arquitetônico.
Seu intuito é descobrir o que o cliente deseja como resultado final e quais as necessidades e objetivos que o projeto deve atender.
Esse é a primeira fase de um projeto arquitetônico. Afinal, antes de começar o trabalho, o arquiteto precisa entender as necessidades do cliente, bem como seus desejos e preferências.
É a avaliação completa do que é e o que não é necessário naquele ambiente que você vislumbra. Deve ser bem acordado com o cliente, pois às vezes as visões dele podem se chocar com a do projetista.
Por isso, este deve orientar da melhor forma possível o futuro proprietário sobre todos os pormenores técnicos e conversar bastante para que todos cheguem a um denominador comum.
Assim, ambos delimitam certas questões para que, a partir disso, o arquiteto crie o projeto de acordo com o que se enquadra à vontade do cliente.
Nesse momento, também, o profissional pode sugerir ideias para o problema do cliente. Afinal, é ele que dispõe do conhecimento necessário e sabe o que é mais útil, mais rápido ou mais barato entre as opções.
Entre os pontos que devem ser conversados no briefing, estão o orçamento da edificação, o número de pavimentos, a quantidade de cômodos, seus posicionamentos, o tipo de escada, uma possível reserva de espaço para reformas no futuro, a eficiência energética do local, a cobertura e todos os elementos que são dispensáveis ou indispensáveis.
Novamente, é importante ressaltar que os pontos mais importantes de um projeto arquitetônico devem ser discutidos de forma prévia entre o projetista e o cliente, de forma a evitar problemas causados pela falta de comunicação, além de prejuízos no bolso.
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2. Pré-projeto
Os profissionais fazem estudos iniciais baseados nos acordos feitos antes. Assim, consideram, por exemplo, as necessidades do cliente, incidência de ventos e a orientação solar, por exemplo.
Nesse momento, então, geram as primeiras plantas, sejam elas mais simples ou complexas. Além disso, faz a proposta de onde as áreas em que os ambientes devem ficar a área que cada um ocupará e, em cima disso tudo, estima o cálculo da obra.
Ainda sobre essa fase, os desenhos são feitos em croquis, pois dessa forma a equipe e clientes conseguem discutir e analisar os pontos. Assim, novas propostas podem ser solicitadas.
3. Anteprojeto
Na etapa do anteprojeto de um projeto arquitetônico, as plantas são feitas de forma mais detalhada e específica. A partir disso, os projetos complementares são criados.
Agora que o projeto preliminar foi desenvolvido pelo projetista e aprovado pelo proprietário do local, chegou o momento de tirar as ideias do papel e dar vida ao que foi conversado.
Com as informações que foram adquiridas nas etapas anteriores, o projetista se baseia nos layouts e desenhos aprovados para trazer o projeto arquitetônico, finalmente, para a forma física.
Com o anteprojeto arquitetônico, o cliente pode ver melhor espaços da planta ou até com visualização 3D. São definidas as dimensões e características da obra, bem como os pormenores técnicos necessários para a execução do projeto arquitetônico, como as informações do ambiente, o cálculo das áreas, a estrutura, entre outros.
É uma etapa importante no processo de elaboração do projeto arquitetônico, e, por isso, deve-se levar alguns aspectos em consideração para que tudo saia como planejado. Então, o cliente decide se o projeto vai continuar.
4. Análise do terreno
Inicialmente, o projetista deve analisar o terreno onde será feita a edificação.
É necessário que a análise seja feita de forma presencial, pois, assim, será mais fácil observar minuciosamente condições como, por exemplo:
Insolação:
Verificar onde ocorre o nascer e o pôr-do-sol é importante para que nenhum ambiente venha a ser prejudicado pela abundância ou ausência de luz solar.
Além disso, essa análise também pode evitar o ofuscamento, ou seja, quando a luz bate diretamente no local de trabalho da pessoa dentro da edificação, na mesa do escritório ou numa bancada.
Ventilação
Planejar bem a ventilação da edificação no projeto arquitetônico ajuda a ter um local mais fresco, o que, além de confortável, é eficiente energeticamente, pois pode-se economizar com custos de aparelhos climatizadores, como ventiladores ou ar condicionado.
Nesse momento, o projetista analisa as direções do vento, dependendo do horário do dia, além de verificar se existem barreiras impedindo a passagem dos ventos ou se há formação de correntes de vento que aumentam sua potência.
Ruídos
Aqui, o projetista costuma identificar se há fontes de ruído que possam incomodar os usuários da edificação. Essas fontes podem ser bares, casas de shows, escolas, rodovias, entre outras.
Entre as soluções que ele pode propor, estão sugerir que sejam levantadas paredes grossas ou projetar barreiras, para que os ruídos incômodos sejam isolados da melhor maneira possível.
Visadas
Nesse momento, o projetista faz o posicionamento da edificação e identifica onde as vistas são desejáveis ou indesejáveis, proporcionando, assim, a melhor experiência de paisagem, valorizando a vista.
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Topografia
O estudo das características naturais e artificiais do terreno. Normalmente é feito para que o planejamento movimente menos terra, o que torna a obra mais sustentável e menos custosa.
Nessa fase, ainda são permitidas alterações, caso haja algum contratempo ou imprevisto que impossibilite que o projeto aconteça da maneira desejada.
Ou seja, é fundamental revisar e contemplar o projeto ao máximo, pois os próximos passos não permitem erros.
6. Projeto legal
Também chamado de projeto básico, é o desenvolvimento do anteprojeto.
Contém todas as informações que auxiliam na compreensão do projeto arquitetônico, que tornam possível o desenvolvimento dos outros projetos intimamente ligados a este, essenciais para que tudo funcione como planejado (ou seja, o setor hidráulico, elétrico, estrutural, entre outros).
Nessa fase, é possível obter de forma mais clara as informações para que se possa elaborar as estimativas de custo, bem como os prazos e serviços de obra.
Também, agora, é elaborado o desenho técnico que será submetido à aprovação do projeto na prefeitura da cidade. A partir dele, serão obtidos os alvarás e licenças necessários para que a obra aconteça, seguindo todas as normas e diretrizes dos órgãos do município.
Também, nesse momento do projeto arquitetônico, é necessário que o cliente apresente todas as documentações jurídicas do imóvel, bem como os pagamentos de taxas e reconhecimentos do terreno.
7. Projeto executivo
Em linhas gerais, essa é a fase final do projeto arquitetônico. Ele é feito de forma muito mais detalhada. Também, precisa ter todas as informações necessárias para a execução da obra.
O projeto executivo é como um manual para que os responsáveis pela construção da obra possam fazer muito bem e sem problemas.
Sem um projeto executivo de arquitetura bem feito, é bem possível que muito dinheiro seja perdido, e que o dono da obra não fique totalmente satisfeito. Além disso, possíveis erros acabam acontecendo, se o projeto executivo não estiver com muita qualidade, ou se não for possível contar com ele.
8. Compatibilização
É uma das últimas etapas do projeto arquitetônico, e costuma ser desenvolvida ao longo de todo o processo.
É o momento em que o projeto arquitetônico é finalmente integrado com os outros projetos de engenharia necessários à edificação, como os projetos elétrico, estrutural, hidráulico, entre outros.
É importante que toda a equipe esteja em sintonia neste momento, pois, embora problemas de incompatibilidade possam ocorrer entre os projetos, não é desejável que aconteçam.
Uma compatibilização mal feita pode causar problemas identificáveis durante a execução, que podem causar atrasos na obra, às vezes impedindo a obra de acontecer, ou até causando danos permanentes à edificação se ignorados, pois os projetos não foram bem integrados e coordenados para ocorrerem em harmonia.
Esse tipo de situação não ocorre quando os projetos são bem coordenados e compatibilizados, pois o coordenador final saberá identificar quais pontos dos diferentes projetos estão em conflito entre si, indicando aos projetistas os caminhos que eles devem tomar para solucionar todos os problemas.
9. Assessoria
Existe a possibilidade ser necessária uma assessoria para a aprovação do projeto arquitetônico, junto à prefeitura municipal. Nesse caso, deve ser feita por um profissional registrado, capaz de prestar auxílio técnico aos projetistas.
10. Acompanhamento da obra
Nesta etapa, o responsável pelo projeto arquitetônico acompanha o andamento das obras, certificando-se que o projeto está sendo seguido e implantado de forma fiel pelos construtores.
É importante que a obra seja executada seguindo todas as diretrizes e execuções previstas no projeto arquitetônico, de modo a evitar problemas técnicos e estruturais.
11. As Built
Essa é conhecida como a parte final do projeto arquitetônico. É uma expressão da língua inglesa que, em português, significa “como construído”.
Nela, se documenta, através dos memoriais descritivos e das plantas, os serviços que os projetistas e a equipe desempenharam ao longo do projeto arquitetônico, bem como os insumos que foram utilizados nas obras, as condições de construção, suas configurações arquitetônicas e hidráulicas, entre outras.
Essa relação de serviços, registrada e sem deixar nenhum detalhe para trás, será útil em momentos de manutenção, conservação, possíveis ampliações e reformas da edificação. Além
Elementos de um projeto arquitetônico
Para fazer com que o projeto arquitetônico saia do campo das ideias e tenha forma, o projetista tem várias técnicas disponíveis.
Além disso, essas técnicas também servem para auxiliar o construtor e evitar que surjam dúvidas ou erros no processo.
Esses elementos de desenho têm como intuito representar o projeto arquitetônico graficamente. Vamos conferir alguns deles?
Planta baixa
A planta baixa pode ser considerada o elemento mais conhecido de um projeto arquitetônico, pois muitas edificações são construídas fazendo apenas o uso desta técnica.
Nela, são elencadas representações gráficas e textuais de dados necessários para o projeto, como a posição dos cômodos, paredes, mobílias, equipamentos, enfim, tudo que for considerado essencial pelo projetista.
Hoje em dia, não é mais recomendado o uso apenas da planta baixa, pois representar todos os componentes da edificação apenas com este elemento o tornaria mais suscetível a erros de execução, fazendo com que o projeto não saia como desejado.
Planta humanizada
É bastante similar à planta baixa, pois representa graficamente os aspectos do projeto arquitetônico, como as janelas, portas, cômodos, entre outros, mas com a diferença de ser utilizada como material de marketing.
Ao contrário da planta baixa, que é necessária na concepção do projeto arquitetônico, a planta humanizada — também chamada de planta renderizada — tem sua importância no momento que há interesse de divulgar o imóvel, tanto para ações de publicidade, quanto para sua venda.
Planta de cobertura
Como o nome já sugere, a planta de cobertura é a representação gráfica da cobertura da edificação. Ou seja, ela contém informações relacionadas às chaminés, tipos de telha, calhas, tubos, marquises, entre outras.
Dependendo da cobertura adotada pela edificação, poderá ser um elemento complexo, às vezes demandando do projetista que sejam feitos mais desenhos, para maior detalhamento dos seus elementos.
Corte
O corte tem princípios semelhantes à planta baixa, mas sua diferença principal é que a representação é vertical.
Nele, a edificação é dividida em duas partes, com o intuito de ser possível representar e detalhar elementos que não são visíveis no modelo da planta baixa.
Fachada
A fachada é a parte externa da edificação, ou seja, como ela será vista pelas pessoas. O desenho da fachada é muitas vezes exigido pela prefeitura da cidade, de modo a compreender se a edificação se comunica com o seu entorno, podendo até impedir a concretização da obra se a disparidade da edificação em relação à vizinhança for muito grande.
Maquete 3D
A maquete 3D não é um elemento obrigatório, mas cada vez mais vem sendo usada pelos projetistas, por ajudar na visualização do projeto arquitetônico e, com seu realismo, permitir que todos os detalhes sejam compreendidos, além de auxiliar no processo de compatibilização.
Assim como a planta humanizada, também é muito usada como material de marketing por construtoras, depois que o projeto está pronto e posto à venda.
Planta de situação
A planta de situação serve para elencar e representar informações relacionadas ao terreno, como, por exemplo, as vias de acesso, endereços próximos à edificação, a denominação dos edifícios, blocos, as construções que existem na área, possíveis demolições, áreas que não podem ser edificadas, outras restrições relacionadas ao poder público, além de escalas e desenhos de referência.
Planta de locação
Também é chamada de planta de implementação, e nela estão alocados dados como a posição da edificação no terreno, os acessos internos, os limites geográficos da edificação, o eixo das vigas e paredes, além de todas as informações necessárias para que a obra aconteça naquele local, sem invadir outros ambientes.
O projeto arquitetônico no mercado de franquias
Agora que você já sabe todos os aspectos e técnicas envolvidos num projeto arquitetônico, deve estar se perguntando: “e como isso se encaixa no mercado de franquias?” Não se preocupe, nós vamos explicar!
O projeto arquitetônico é bastante importante para quem está montando uma franquia, pois nele constam as principais diretrizes estruturais e estéticas que a marca precisa ter.
Quando você visita franquias de redes como O Boticário, McDonald’s, Burger King, entre outras, vai perceber que, não importa em qual local do país você esteja, todas parecem iguais. Isso acontece porque o aspecto mais importante e que caracteriza uma rede de franquias é a padronização.
O padrão de design de uma franquia é definido no projeto arquitetônico, onde a franqueadora é responsável por guiar os projetistas e designers rumo a uma identidade visual que ajude a transmitir os valores e objetivos da marca ao usuário daquele produto ou serviço.
Por isso, o projeto arquitetônico é um dos pontos principais para o posicionamento da marca no mercado e, exceto para aqueles que operam uma franquia em casa, é essencial para qualquer modelo de franchising.
O que deve ser incluído no projeto arquitetônico para franquias?
O projeto arquitetônico tem um papel fundamental na construção da imagem de uma franquia e, por isso, deve englobar todas as características que influenciam a construção do seu espaço. A franquia deve utilizar todo seu know-how e expertise de forma a coordenar a implantação do projeto e manter um padrão, a ser seguido por toda a rede.
A nova unidade a ser franqueada deve seguir, evidentemente, as cores, decoração e todas as marcas registradas da empresa franqueadora. Além disso, os franqueadores devem especificar o tipo de imóvel a ser escolhido, as dimensões médias do projeto, as matérias-primas que serão usadas, os fornecedores, equipamentos, mobília e tudo mais que auxilie a empresa a imprimir seu padrão em todas as unidades.
Os projetistas também são responsáveis por elaborar estudos sobre o consumidor e como ele se comporta nas unidades da franquia, seu perfil e o que ele procura, buscando tornar a rede mais amigável ao cliente e mais propícia a vendas. Outro aspecto importante é adequar as características do projeto arquitetônico às normas sanitárias e especificações exigidas por órgãos reguladores, com cada obra sendo acompanhada por profissionais responsáveis. Esse é um dos aspectos mais importantes, porque as exigências mudam, dependendo do ponto comercial que a franquia escolheu para implantar a unidade em questão.
Ou seja, cada ponto de venda tem suas particularidades e especificidades. Uma loja de rua é diferente de um quiosque de shopping center, que, por sua vez, é diferente de uma loja de galeria e todos eles são diferentes de um food truck. Cada um precisa seguir as normas que lhes são definidas pela legislação do município ou Estado. No entanto, apesar de serem pontos diferentes, todos podem ocupar o mesmo projeto arquitetônico, sendo necessárias apenas alterações em relação ao espaço.
Vantagens do projeto arquitetônico para franquias
Além dos aspectos positivos que o projeto arquitetônico pode trazer para a sua franquia, existem outros pontos que podem ser elencados aqui. Acompanhe:
- O projeto arquitetônico permite a imersão dos clientes na sua marca;
- Reforça a percepção dos consumidores em relação ao negócio;
- Torna mais simples o encontro entre os clientes e as unidades da franquia;
- A padronização proporciona uma experiência mais agradável, sem sustos ou surpresas indesejadas (o cliente sabe exatamente o que vai encontrar e como vai encontrar);
- A marca sai fortalecida e protegida, com uma identidade própria;
- Os consumidores se sentem familiarizados e confortáveis ao consumir seus produtos.
Manual de identidade visual
Além do projeto arquitetônico, é importante que a franqueadora invista em um manual de identidade visual. Este manual consiste em um documento que destrincha todos os itens que ajudam a identificar a empresa visualmente, como os grafismos, fontes, cores, símbolos, etc. Trata-se de um guia que deve ser seguido à risca pelos franqueados, pois contempla todas as situações que a marca deve ser usada da maneira correta, listando normas, recomendações e especificações.
Lembrando que o aspecto mais importante da identidade visual de uma franquia é a padronização, então, não há espaço para invenções. O que está no manual deve ser seguido.
Unidade vitrine
O que pode ajudar a franqueadora a padronizar seu produto ou serviço é contar com uma unidade-piloto, ou unidade vitrine. Esta seria a unidade principal, no sentido de ter sido concebida seguindo de forma perfeita o projeto arquitetônico previamente estabelecido, com todos os detalhes que a tornam “aquela” franquia bem definidos e aprovados.
Assim, os potenciais franqueados terão um espelho para seguir, observando seus detalhes e acompanhando como o projeto foi concretizado com perfeição, para ser replicado em sua unidade.
Quem pode me ajudar com o projeto arquitetônico de franquias?
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