Briefing arquitetura: saiba tudo sobre ele

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O briefing arquitetura, também chamado de pré-projeto ou levantamento de necessidades, é o ponto de partida para quem deseja iniciar um projeto, seja de que tamanho ou categoria ele for.

Seu intuito é descobrir o que o cliente deseja como resultado final e quais as necessidades e objetivos que o projeto deve atender.

Dessa forma, podemos considerar o briefing arquitetura como a avaliação completa do que é e o que não é necessário naquele ambiente que você vislumbra. Deve ser bem acordado com o cliente, pois às vezes as visões dele podem se chocar com a do projetista. Por isso, este deve orientar da melhor forma possível o futuro proprietário sobre todos os pormenores técnicos e conversar bastante para que todos cheguem a um denominador comum.

Entre os pontos que devem ser conversados no briefing arquitetura, estão o orçamento da edificação, o número de pavimentos, a quantidade de cômodos, seus posicionamentos, o tipo de escada, uma possível reserva de espaço para reformas no futuro, a eficiência energética do local, a cobertura e todos os elementos que são dispensáveis ou indispensáveis.

Novamente, é importante ressaltar que os pontos mais importantes de um projeto arquitetônico devem ser discutidos de forma prévia entre o projetista e o cliente, de forma a evitar problemas causados pela falta de comunicação, além de prejuízos no bolso e necessidade de retrabalho.

Nesse post, você irá compreender de uma maneira bem simples as melhores maneiras de se elaborar um briefing arquitetura que funcione bem para qualquer ocasião e projeto.

Acompanhe!

Briefing arquitetura
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O que é briefing de arquitetura?

No contexto dos arquitetos, projetistas e designers, a primeira reunião desses profissionais com o cliente, onde são expostas as necessidades, desejos e informações necessárias para o pontapé inicial de um projeto é chamada de briefing. É bem semelhante a uma entrevista, sendo estritamente necessário para a coleta de todos os dados que permitem a orientação de um projeto, bem como todos os passos que levam à sua conclusão.

Briefing arquitetura

Quais as vantagens de um bom briefing?

Possibilita um melhor direcionamento

É fundamental entender o que o cliente deseja durante a concepção do projeto e isso deve ser inquirido em todos os aspectos possíveis. Qual revestimento selecionar, o conceito do local… enfim, no briefing arquitetura, tudo deve seguir à risca o que o cliente vislumbra. Com o processo bem direcionado, o caminho fica consideravelmente mais simples.

O briefing de arquitetura ajuda a otimizar tempo

Com as necessidades e preferências do cliente em mãos, o desenvolvimento do projeto ocorre de maneira muito mais fluida, uma etapa seguindo rumo à outra com mais facilidade e segurança em relação ao cumprimento dos prazos. Dessa forma, com um briefing arquitetura bem feito, as entregas ocorrem quando combinado, pois foi possível otimizar o tempo gasto na realização das tarefas.

Previne os retrabalhos

Ninguém gosta de refazer trabalhos, principalmente quando o assunto é projeto arquitetônico. Afinal de contas, o tempo urge. Esse é outro fator que é salvo por um bom briefing arquitetura, pois, nele, todas as informações corretas foram levantadas, evitando, assim, que ocorram erros graves que comprometam o andamento fluido do projeto e forcem possíveis retrabalhos.

Briefing de arquitetura: uma versão de projeto é suficiente

A montagem correta de um briefing arquitetura evita um dos maiores pesadelos de arquitetos e projetistas: fazer várias versões de um só projeto. Com as necessidades levantadas, é possível fazer apenas uma versão, de forma mais assertiva e com mais chances de aprovação do cliente, o que previne indecisões e incertezas.

O briefing de arquitetura é o maior aliado da organização e planejamento

Com todos os dados e informações que o projetista necessita em mãos, o briefing arquitetura permite que ele esteja bem organizado e siga um planejamento correto, evitando correrias de última hora.

O caminho para um briefing de arquitetura de sucesso

A chave para a coleta de um briefing arquitetura está no desenvolvimento colaborativo do levantamento das necessidades do cliente. Junto com ele, o responsável pelo projeto deve fazer sempre os questionamentos certos, além de ter atenção ao cliente para não deixar nenhuma informação distorcida ou exagerada passar.

Cada projetista e arquiteto tem seu jeito de levar o desenvolvimento de um briefing arquitetura, ou seja, não é um processo nada objetivo. No entanto, este levantamento, seja como ele for feito, deve terminar da mesma maneira que todos os outros: otimizando o tempo da equipe e do cliente, diminuindo as chances de erros e constrangimentos ocorrerem durante o projeto e contribuindo para que todas as ideias sejam aceitas logo no início do processo.

É uma situação ganha-ganha: o cliente fica satisfeito pelo projeto ter saído exatamente como ele desejava e o arquiteto recebe pelo seu trabalho e tem mais tempo para direcionar seu foco a outros projetos.

Briefing de arquitetura: visual merchandising

Um exemplo interessante onde é possível encaixar o briefing arquitetura é no visual merchandising. Mas você sabe o que é isso e o que significa?

O visual merchandising é um conjunto de estratégias de varejo que tem como objetivo valorizar os produtos de uma loja, fazendo uso de diversas técnicas para criar uma identidade própria para ela, apresentando conceitos e redefinindo a estética do ponto de venda para proporcionar uma experiência de consumo diferenciada para os clientes.

Com o visual merchandising, é possível customizar todo o design do ponto de venda, desde a identidade visual da marca, passando pela arquitetura do local e incluindo, também, o destaque dos produtos e sua disposição dentro da loja.

Assim, o visual merchandising pode ser considerado a união de conceitos de comunicação visual, marketing e noções de design de interiores e arquitetura, visando uma melhor experiência de consumo dos clientes de um ponto de venda e buscando melhores formas de não apenas atraí-lo, mas também fazer com que ele também se sinta confortável no local e, após o momento de compra, queira voltar quantas vezes for necessário.

Dessa forma, o visual merchandising de um estabelecimento é uma forma da empresa se comunicar melhor com o consumidor. Assim, é um diferencial competitivo. Por isso, é considerada uma forma de marketing.

Briefing arquitetura
Para que serve o visual merchandising?

Você pode não perceber, mas o visual merchandising influencia muito mais em um negócio do que você imagina. As técnicas envolvidas nesse tipo de estratégia interferem numa grande variedade de fatores, muitos deles fundamentais para o pleno funcionamento do negócio. Informações extraídas em um briefing arquitetura também são de grande utilidade neste processo.

Elementos como os valores que a empresa carrega e se interessa em transmitir, qual o conceito por trás dela, se a imagem que ela quer passar é de um negócio mais tradicional e conservador ou algo despojado e engajado, quem é o público-alvo, como funciona o seu comportamento de compra… Tudo isso é influenciado pelo visual merchandising.

Outro fator que conta muito é onde o ponto de venda em questão está localizado. Seja qual for o segmento do seu negócio, deve-se sempre estar atento ao local e seus arredores. Lojas de bairro, pop-up stores, ao ar livre, em centros comerciais, shopping centers e até dark stores, que funcionam por meio de entregas, têm sua localização como fator importante para o cliente.

Agora que o ponto de venda já foi localizado, o visual merchandising aparece com mais clareza, sendo mais perceptível na maneira em que os produtos são distribuídos nas vitrines, como eles ficam dispostos na loja, desde as suas identificações e etiquetas até a decoração e identidade visual.

O visual merchandising tem a tarefa de unir todos estes fatores de forma homogênea para proporcionar uma experiência agradável ao cliente em todos os momentos, desde quando ele entra na loja, busca o produto desejado, até ele efetuar a sua compra.

Dessa forma, todos os produtos devem estar devidamente catalogados e precificados, a loja deve ter uma identidade sóbria e que transmita conforto, a fim de que o cliente se sinta satisfeito ao consumir.

Principalmente hoje em dia, por ainda estarmos numa pandemia, além do desejo do consumidor por mais comodidade e preços mais baratos ter crescido, o e-commerce é, cada vez mais, uma opção concorrente às lojas físicas. Mais um desafio para o visual merchandising, que deve atrair esse consumidor para que ele possa valorizar uma experiência de maior qualidade ao comprar, mesmo que seja levemente mais caro que comprar pela Internet.

É importante fazer com que o cliente não tenha reclamações dos serviços do ponto de venda, fazendo, assim, com que ele sempre volte e indique o local para outras pessoas.

Outros benefícios do visual merchandising são:

Briefing de arquitetura: arquitetura comercial

Como já foi citado anteriormente, em um briefing arquitetura, é fundamental que o projetista tenha atenção ao que o seu cliente deseja para o projeto que será elaborado. Se o cliente em questão tiver o interesse em abrir uma empresa, uma filial ou uma unidade de franquia, o projetista deve ter conhecimentos em arquitetura comercial.

Um projeto de arquitetura comercial tem como prioridade as necessidades específicas dos centros comerciais e outros estabelecimentos do segmento. Edificações de locais como lojas de construção, shopping centers, centros empresariais e outros do tipo exigem uma abordagem própria. Aqui, espaços amplos, elementos como estacionamento e áreas de depósito, além de atenção ao fluxo de pessoas no local são regras.

Dessa forma, é comum que muitos responsáveis por projetos arquitetônicos sejam especialistas apenas em arquitetura comercial. Muitos deles, inclusive, montam projetos prévios para a construção desses centros, comumente chamados de protótipos, que são utilizados de base para o desenvolvimento de todas as outras plantas.

Quando o assunto é franquias, como este modelo de negócio é pautado, principalmente, na padronização dos pontos comerciais, é normal que responsáveis pelo projeto de arquitetura dessas unidades repliquem o projeto na íntegra, quantas vezes for necessário, com pequenos ajustes dependendo da localidade em que o ponto será instalado.

Briefing arquitetura

Briefing de arquitetura e loja conceito

A cada dia que passa, novas empresas surgem com produtos similares aos que já existem. Sendo assim, qualquer nicho de mercado é altamente competitivo. Então, como fazer com que o consumidor goste mais de uma loja em detrimento das outras?

Um briefing arquitetura bem estruturado e planejado também se faz necessário quando o cliente deseja projetar uma loja conceito. Saiba mais, abaixo, sobre esse modelo do varejo e as aplicações do briefing de arquitetura nele.

A necessidade de criar diferenciais competitivos é um fato. Se o segredo de ser bem-sucedido em vendas pudesse ser resumido em uma única palavra, seria inovação. Um exemplo disso é a ideia de loja conceito (ou flagship store), que surgiu na década de 90 com o intuito de modernizar o setor.

A loja conceito é um formato de apresentação de produtos capaz de causar impacto no consumidor. Imagine uma cafeteria na qual o principal item é, claro, o café. Agora, imagine se essa mesma cafeteria disponibilizasse uma pequena livraria repleta de livros nas prateleiras e poemas pendurados do teto até a altura média de uma pessoa.

Suponhamos, ainda, que o lugar tivesse um ambiente agradável, sofás coloridos por todos os lados e uma variedade de guloseimas para casar bem com a bebida: pão de queijo, tapioca, salgadinhos… não dá vontade de ficar mais tempo, na companhia de amigos ou mesmo sozinho? Isso é loja conceito. Estratégias como essas podem ser aplicadas em qualquer tipo de negócio, desde que sejam feitos estudos. Por exemplo, uma loja de roupas pode dividir espaço com um estúdio de ioga, caso o público-alvo se identifique com a prática de meditação.

5 passos para o desenvolvimento de lojas conceito

Não existe uma fórmula pronta para criar uma loja conceito, pois essas decisões dependem do mercado, do tipo de público e negócio. No entanto, é possível citar medidas que podem ser tomadas para alcançar o sucesso. Acompanhe:

1. Fazer pesquisas de mercado

Assim como no briefing arquitetura, é fundamental pesquisar sobre o contexto em que se está inserido. No caso das lojas conceito, uma das etapas mais importantes é, sem dúvidas, olhar para o próprio negócio e visualizar seus pontos fracos e fortes. Além disso, identificar fortalezas e transformá-las em diferenciais competitivos. Como fazer isso? Por meio da pesquisa de mercado.

Ela é útil também para apontar os fatores que geram oportunidades, o perfil de clientes e fornecedores, os produtos que podem ser ofertados, possíveis ameaças, entre outros. Com esse recurso, é possível ter uma visão de como se tornar cada vez mais importante para determinada audiência.

2. Analisar o posicionamento da empresa

A percepção que as pessoas têm de uma loja conceito é a mesma que o dono gostaria que tivessem? Se a intenção do empreendedor é liderar o mercado daqui a 5 ou 10 anos e expandir as franquias, é preciso planejar a identificação da marca o quanto antes.

O posicionamentoé uma postura construída ao longo dos anos. É necessário refletir sobre os valores que se deseja transmitir. Ter uma visão de mercado clara é fundamental para encontrar o caminho mais coerente.

3. Realizar um estudo de geomarketing

Para definir uma boa localização para a loja conceito piloto, nada melhor do que fazer um estudo geográfico. Que perfil de público atingir? Qual a faixa etária, renda média? A maioria é composta de mulheres ou homens?

Analise os pólos geradores de fluxo disponíveis no entorno, como você pode se beneficiar para converter leads em clientes e obter mais oportunidades para o seu negócio. Jamais confie no achismo. O geomarketing fornece todas as informações para a sua tomada de decisão.

geomarketing
4. Providenciar a análise de viabilidade financeira

Nenhuma decisão pode ser tomada de forma intuitiva, principalmente na área de finanças, seja na concepção de uma loja conceito ou em qualquer outro negócio. Tudo deve ser calculado: estrutura, aluguel, impostos, matéria-prima, folha de pagamento etc. Dessa forma, é possível saber quanto faturar para cobrir as despesas e lucrar.

Muitas empresas fecham as portas depois de pouco tempo de inauguradas porque os gestores se enganam ao acreditar que sabem lidar com o dinheiro. Nesses casos, tudo o que é investido escorre pelo ralo. Para evitar esse tipo de problema, é importante reconhecer que não dá para confiar no amadorismo e contratar um profissional qualificado.

Na análise de viabilidade, é feita a avaliação de especificidades da empresa que podem ser cruciais no momento de entrar ou não no mercado de franquias. Podemos citar algumas abaixo:

5. A sua capacidade estrutural e de investimento

Um negócio está bem mais apto a se tornar franquia se tiver boa gestão, estrutura aceitável, profissionais capacitados nos cargos que ocupam, boa organização de assuntos internos, além da capacidade de oferecer suporte aos futuros franqueados.

Se a empresa não tiver um bom nível de capital disponível para essas mudanças estruturais e organizacionais, será mais difícil otimizar os processos para que eles sejam facilmente reproduzidos em outras unidades.

6. A força da marca

Para franquear um negócio, é necessário ter uma marca forte, com imagem consolidada e clientes fidelizados em seu local de origem. Dessa forma, será mais fácil mapear o perfil dos consumidores para saber com qual público-alvo trabalhar nas regiões que receberão novas unidades de franquia.

7. Potencial de vendas e benchmarking

Depois de definir o público-alvo e posicionar a marca no mercado, faz parte da análise de viabilidade de franquia estudar os concorrentes e suas práticas, de modo a observar quais são os diferenciais das empresas de disputam espaço com a sua empresa. Essa prática é chamada de benchmarking e faz bastante diferença no processo de franquear um negócio.

8. Diferenciais dos produtos e serviços

Como, hoje em dia, muitas empresas utilizam as mesmas matérias-primas em seus produtos, fica cada vez mais difícil se diferenciar no mercado. A diferenciação entre as marcas que estão no mesmo segmento costuma ocorrer na questão técnica e é aí que quem deseja franquear sua empresa tem que focar: aperfeiçoar cada vez mais o controle de qualidade de seus produtos e serviços.

9. Modelo financeiro

Franquear sem arrumar o setor financeiro da empresa é impossível. O capital que será usado no processo de transição da empresa para franquia, além de possíveis mudanças na estrutura organizacional e transferência de tecnologia e know how deve ser identificado e inserido na análise de viabilidade de franquia.

Além disso, se deve levar em conta aspectos como os gastos médios de uma unidade e as margens de lucro do produto ou serviço que sua empresa presta, para que os franqueados possam investir, ter sucesso e a expansão ser consumada.

10. Transmissão de know how

Todos os métodos de trabalho, processos, particularidades técnicas e tecnologia de uma franquia devem ser repassados ao franqueado. Essa coleção de informações costuma ser chamada de know how e, caso você queira franquear seu negócio, deve compilar esses itens e colocar no papel, para que os futuros operadores de unidades de franquia da sua marca consigam replicar o negócio em suas regiões.

É importante lembrar que a característica mais relevante de uma franquia é a padronização. Por isso, toda a operação da empresa deve estar disponível para o franqueado e, se ele encontrar dificuldades, é seu papel oferecer treinamentos e dar suporte a todo momento.

11. Ambiente de trabalho

Não adianta reunir todas essas características para franquear o negócio se o ambiente de trabalho da empresa não for satisfatório para todas as partes. O empresário, enquanto franqueador, deve estar atento às condições de trabalho dos seus franqueados, bem como no suporte que lhes é oferecido, se consegue corrigir os erros, se eles são bem tratados, entre outros pontos importantes.

12. Investir em um ambiente aconchegante

O aspecto do lugar faz toda a diferença em uma loja conceito. Por isso, é importante pensar em cada detalhe: cheiro, música, uniforme dos atendentes, organização do produto, decoração etc. A experiência do cliente é sempre o foco.

Lembre-se de que, hoje, ele não precisa sair de casa para fazer compras. Então, para que a loja conceito consiga competir com o mercado online, valorizar a oportunidade desse contato e investir em ideias criativas é fundamental. Então, criar um ambiente convidativo e diferenciado conta pontos a favor.

13. Oferecer experiências diferenciadas ao cliente

Hoje em dia, com os avanços promovidos pelo e-commerce, as lojas físicas e lojas conceito precisam se desdobrar para atrair os consumidores, que estão cada vez mais exigentes, em busca de mais do que apenas efetuar uma compra.

Por isso, é necessário que as lojas conceito proporcionem uma experiência personalizada ao cliente. Lembra do exemplo do café? Vale a pena ir além do que o produto aparece, de modo a ter diferenciais que atraiam cada vez mais clientes.

14. Ter a melhor equipe possível

Um time bem montado é essencial na hora da concepção de uma loja conceito. A gerência tem papel fundamental nessa montagem, além de exercer a motivação, o treinamento e guiar bem todos os funcionários para que todos falem a mesma língua e sigam a mesma filosofia.

15. Procurar parceiros

Uma loja conceito pode tanto ter apenas uma marca, como pode significar a união da marca com outros serviços que, juntos, proporcionam um ambiente agradável e diferenciado. É importante pensar de forma colaborativa, atraindo parcerias para o negócio, com prestadores de serviços que ajudem a complementar a sua proposta. Não pense em concorrência aqui — ambos são aliados no objetivo de atrair o consumidor.

16. Divulgar bem o negócio

Invista na divulgação, pois os consumidores precisam saber que sua loja conceito existe. Os meios tradicionais como publicidade e assessoria de imprensa são aliados nesse quesito, mas principalmente as redes sociais desempenham um papel importantíssimo na hora de colocar a sua loja para o mundo ver. Use e abuse dessas ferramentas para impactar as pessoas e cativar novos clientes.

17. Destaque apenas os melhores produtos

Se você tem muitos produtos para apresentar, não precisa incluir todos. Pense na loja conceito como um ambiente diferenciado. Exponha apenas os destaques e novidades, bem como os mais vendidos. Para os outros produtos, existem as lojas tradicionais e a internet.

analise de viabilidade

Como estruturar o briefing de arquitetura

Acompanhe, a seguir, alguns passos bastante importantes no processo de desenvolvimento de um briefing arquitetura.

Definir o perfil do cliente

Estruturar o briefing arquitetura começa ao estabelecer um perfil para o cliente. Dessa forma, compreendendo seus gostos e interesses, é possível achar um norte para o projeto, encontrar um estilo e um formato ideais.

Para que isso dê certo, o projetista deve estar atento ao estilo do cliente, a história da organização que ele representa, a missão, seus valores, entre outros pontos importantes. Anotar todos esses pontos é fundamental, para que nenhuma informação valiosa se perca pelo caminho.

Estabelecer o objetivo do projeto

Depois de definir o perfil do cliente e da sua organização, o próximo passo no processo de desenvolvimento de um briefing arquitetura é descobrir qual o objetivo do cliente. A partir daqui, é necessário obter respostas para questões como o que será desenvolvido após o fim do projeto; se a ideia é ser um projeto totalmente novo, do zero, ou se será um redesign; se o cliente tem exemplos prontos do que ele gostaria de ver em seu projeto, entre outras.

É fundamental que o projetista, juntamente com o cliente, entre em consenso para estabelecer um objetivo que não seja ambíguo e que permita que todos os desejos e necessidades do cliente sejam supridos quando tudo estiver pronto. Um briefing arquitetura bem elaborado, com os dados e informações relevantes em mãos, permitirá que seja feito aquilo que o cliente quer.

Definição de um cronograma

Outro passo de suma importância na elaboração de um briefing arquitetura é o estabelecimento de um cronograma, com prazos bem delimitados e pensados com calma pelo projetista em conjunto com o cliente. O arquiteto deve ficar atento nesse momento, pois estabelecer um prazo curto demais pode comprometer a finalização do projeto arquitetônico.

É importante que ambas as partes estejam alinhadas e sejam transparentes umas com as outras — ou seja, se o cliente desejar um projeto entregue de forma rápida, deve deixar claro, bem como se o projetista precisar de mais tempo para a concretização.

Anexar as referências

Conversando com o cliente, o projetista pode muito bem selecionar algumas referências e informações sobre como o cliente quer que o projeto saia do papel. É de enorme valia para o briefing arquitetura que esses exemplos sejam coletados, reunidos e anexados, usando como base as informações do perfil do cliente e de sua marca.

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Projeto sem briefing de arquitetura não para em pé!

Como foi possível acompanhar neste post, o processo de desenvolvimento do briefing arquitetura não deve deixar nenhuma brecha, de modo que o projeto seja executado da maneira correta, rumo ao sucesso. Por isso, essa etapa do projeto arquitetônico deve ser realizada de forma quase perfeita, para evitar erros e constrangimento para os clientes, bem como prevenir a necessidade de retrabalho por parte dos projetistas e arquitetos.

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