Como fazer um plano de negócios? Saiba tudo sobre o processo!

Um dos atributos mais importantes de um bom negócio é um bom planejamento. Quem está começando a empreender deve estar ciente que planejar o futuro é essencial para evitar maiores dificuldades no processo de abrir uma empresa. Nesse contexto, aprender como fazer um plano de negócios ajuda muito.

O plano de negócios é um dos maiores aliados do planejamento do empreendedor, sendo considerado o instrumento ideal para que ele consiga analisar corretamente o mercado, o produto e as suas próprias atitudes.

Além disso, através do plano de negócios, o empreendedor consegue coletar informações relevantes sobre sua área de atuação, produtos, serviços, consumidores, a concorrência e descobrir quais são os pontos fortes e os pontos fracos do seu negócio. Assim, fica mais fácil entender se a ideia que o empresário quer transmitir é viável no mercado.

Quer saber todos os passos de como fazer um plano de negócios? Acompanhe nosso post!

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O que é um plano de negócios?

O plano de negócios é um documento utilizado pelo empreendedor para efetuar o planejamento de um negócio, além de detalhar os seus objetivos e descrever os passos que ele acredita serem importantes para chegar até lá.

Em um bom plano de negócios, são detalhados vários pontos de vista que possibilitam certificar se aquele negócio realmente é viável. Ou seja, é analisada a questão financeira, além da mercadológica, estratégica, operacional, entre outros fatores relevantes.

Assim, é possível planejar o alcance que o empreendedor quer que o negócio tenha. Detalhando bem os objetivos e suas metas, o plano de negócios também permite a previsão de momentos arriscados que podem acontecer enquanto as estratégias são desenvolvidas, dando uma oportunidade para o empresário se precaver antes que elas realmente aconteçam.

Além disso, o plano de negócios auxilia o empreendedor a identificar obstáculos que ele não sabe enfrentar, dando a ele a oportunidade de estudar e analisar casos para expandir seus conhecimentos e se aperfeiçoar. Isso faz com que o negócio se solidifique e tenha mais credibilidade.

Dessa forma, o plano de negócios funciona como um mapa, identificando todos os passos e caminhos para que um serviço ou produto seja oferecido, distribuído e vendido e que o empreendimento alcance o sucesso.

É importante, no entanto, lembrar que o plano de negócios é mais do que uma mistura de ideias: é um documento utilizado para planejamento, que deve ser elaborado com informações reais, coletados por pesquisas de mercado e análises previamente feitas.

Quer saber como fazer um plano de negócios? Não é tão difícil quanto parece, mas o empreendedor precisa se esforçar e ser paciente. Acompanhe todos os passos e entenda mais sobre como esse plano é importante para o seu negócio!

Por que é importante?

Seja quem está começando a empreender, seja quem quer expandir o seu empreendimento, todos devem aprender como fazer um plano de negócios. A partir dele, são expostos os riscos que o negócio pode correr, prevenindo possíveis erros causados pela inexperiência e falta de análise e deixando o negócio menos incerto para o empreendedor.

Um bom plano de negócios permite que o empresário compreenda se a empresa é viável ou não, como está o mercado naquele setor, suas peculiaridades, além de criar perspectivas para o futuro do negócio. Ou seja, é uma ferramenta que cria um panorama geral da ideia do empreendedor e do seu potencial.

Mesmo que uma ideia pareça muito atraente antes de tirar do papel, é fundamental que esta seja lapidada ao máximo, para que se descubra todas as possíveis dificuldades que ela pode trazer se mal executada. E é para isso que serve o plano de negócios: impedir que uma boa ideia, quando materializada, traga prejuízos aos seus criadores.

Para montar o plano de negócios, o empreendedor deve coletar todas as informações possíveis sobre a empresa, inclusive definir sua missão, seus valores, sua visão e traçar os objetivos principais que permitirão seu funcionamento.

Além disso, ele precisa saber o mercado em que ele está entrando, se as pessoas realmente precisam daquele produto ou serviço que ele está oferecendo, como ele pode se diferenciar dos seus concorrentes, o que ele oferece que os outros não podem oferecer, o impacto que esse negócio tem potencial de causar, entre outros pontos importantíssimos para o pleno funcionamento da empresa no futuro. Nada é tão simples, por isso cabe ao empreendedor analisar a realidade do negócio para que todas as decisões corretas sejam tomadas.

Vantagens de fazer um planos de negócios

Aprendendo como fazer um plano de negócios, o empreendedor pode organizar melhor as suas ideias, consegue melhor obtenção de recursos financeiros, parcerias e até recursos humanos caso necessário, simula cenários que são favoráveis e não favoráveis, se prepara para os problemas e adversidades que podem entrar no caminho, entre outras vantagens.

Para quem já tem um negócio em funcionamento, um plano de negócios também pode orientar um processo de expansão da empresa e facilitar a comunicação e o alinhamento de informações entre os sócios, fornecedores, investidores, funcionários, consumidores e parceiros.

Além disso, um plano de negócios permite que seja feito um acompanhamento comparativo. Ou seja, o empreendedor pode comparar as previsões que ele fez no plano com o que já foi realizado e saiu do papel. Assim, os possíveis erros são mais identificáveis e podem ser corrigidos de uma melhor forma.

Todos os passos para fazer um plano de negócios

Agora que já sabemos a sua importância para o andamento de um empreendimento, é hora de aprender como fazer um plano de negócios em todos os seus passos.

É importante que o empreendedor compreenda que o plano de negócios é proporcional ao tamanho do seu negócio. Então, quanto maior a ideia que ele tiver de empreendimento, maior será o planejamento.

Um plano de negócios tem várias fases, que estão descritas plenamente na lista abaixo. Acompanhe!

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Sumário executivo

Como o nome já sugere, o sumário serve como um índice do plano de negócios. Normalmente, embora esteja no início de tudo, é o último passo a ser escrito. Isso ocorre porque ele funciona como um resumo do negócio, feito para apresentar com clareza e objetividade as informações mais importantes.

No sumário executivo de um plano de negócios, devem constar as seguintes informações:

• A descrição do negócio, bem como o diferencial dele perante o mercado;
• a missão do negócio;
• uma descrição do perfil de todos os empreendedores e dos funcionários;
• os produtos oferecidos, os serviços prestados e seus benefícios;
• os potenciais clientes do empreendimento;
• a localização da empresa (claro, se tiver uma sede em local físico)
• o valor de investimento total;
• a forma jurídica (sociedade empresária, sociedade simples, MEI, etc);
• o enquadramento tributário (Simples Nacional, lucro presumido, etc).

O empreendedor deve ficar atento quanto ao tamanho do sumário, afinal, não é recomendado que o sumário seja muito grande. É importante que ele seja breve, mas mantenha a clareza e faça o leitor se interessar pelo negócio.

Análise de mercado

A análise de mercado é uma das partes mais importantes do plano de negócio, principalmente porque permite que o empreendedor entenda como funciona o mercado em que ele pretende atuar. A partir dela, o empreendedor consegue compreender quem são os seus clientes e qual a situação dos seus concorrentes.

Essa análise é feita em cima de três pontos:

• Segmentação de clientes: O mais importante de tudo, afinal, sem clientes, não há negócio que sobreviva. Aqui, o empreendedor vai descobrir quem são aqueles que têm potencial de consumir seu produto ou usufruir do seu serviço e, para isso, ele precisa conhecê-los e entender seu poder de compra. Para conhecer os consumidores, é interessante questionar qual a faixa etária, gênero, estado civil e escolaridade deles, se são pessoas físicas ou jurídicas, qual a frequência em que compram o produto da sua empresa, onde compram e o que os leva a procurar por ele. Assim, com uma quantidade razoável de clientes com poder de compra próximo ao preço que o empreendedor aplica, fica bem mais fácil identificar a viabilidade do negócio.
• Análise da concorrência: É fundamental, também, conhecer os concorrentes do negócio. São considerados assim os empreendimentos que atuam no mesmo ramo ou, no caso de lojas físicas, próximos ao seu negócio. Analisando a concorrência, é possível coletar informações e entender o que fazer (e o que não fazer) no seu próprio negócio. É possível perguntar qual a qualidade do produto ou serviço que eles prestam, quanto cobram, como é o atendimento prestado, as condições de pagamento, o horário de funcionamento, os serviços de entrega e atendimento ao consumidor, se oferecem descontos, o que os clientes procuram quando compram produtos deles e, principalmente, o que fará com que os consumidores procurem o seu negócio e não os concorrentes.
• Análise de fornecedores: por fim, é hora de estudar os fornecedores. Eles são quem oferece a matéria-prima necessária para que o negócio funcione de maneira plena. É importante que o empreendedor pesquise e mantenha contatos para obter uma lista farta de fornecedores, com o objetivo de comparar para sempre ter o melhor preço. Ele deve pensar, também, no que ele precisa e quem pode fornecer, quem oferece as melhores condições de pagamento, nas quantidades mínimas de pedido e como encaixar isso no plano de negócios, no prazo de entrega e onde o fornecedor se localiza.

Plano de marketing

O plano de marketing é outro ponto essencial em como fazer um plano de negócios. Aqui, o empreendedor deve descrever os seus produtos em todas as suas informações. Todas mesmo. Cores, tamanhos, rótulos, marcas, absolutamente tudo o que for possível deve estar descrito. Posteriormente, deve detalhar qual será a estratégia de venda e divulgação dos produtos e especificar como fazer com que chegue até os consumidores.

O empreendedor deve se perguntar como descrever seu produto ou serviço, se o preço estipulado está bem adequado à sua qualidade, como ele se diferencia dos concorrentes, o setor em que a empresa se enquadra, seu plano de distribuição, como a compra vai chegar até o cliente, se a venda ocorrerá em lojas físicas ou online, se haverá entregas e, principalmente, como fazer com que o cliente saiba que aquele produto existe.

Plano operacional

No plano operacional, o empreendedor deve descrever como se dará o funcionamento do seu negócio. Nessa parte de como fazer um plano de negócios, serão demonstrados todos os passos para a venda do produto ou serviço.

Neste ponto, o empresário deve pensar no quanto ele consegue vender em determinado período, levando em consideração pontos como o tempo de realização do processo de venda, a quantidade de funcionários e suas qualificações, a produtividade dos equipamentos de materiais, a capacidade de distribuição de armazenamento e a disponibilidade e prazos de seus fornecedores. É pertinente, também, colocar os cargos da empresa e quais funcionários devem ocupá-los.

Se o empreendimento tiver lojas físicas, é fundamental incluir a disposição espacial do ponto comercial, especificando onde ficarão os funcionários, os escritórios e todos os outros setores.

Plano financeiro

Depois de analisar o mercado, definir estratégias de venda e detalhar o funcionamento do negócio, chegou o momento de elaborar o plano financeiro, outra parte muito importante de como fazer um plano de negócios. Aqui, o empreendedor deve definir todos os fatores relacionados a dinheiro, investimentos, custos e capital de giro necessários para as ações que fazem parte do planejamento da empresa.

No momento em que detalha o plano financeiro, o empresário precisa revisitar todos os custos do negócio, como matéria prima, equipamentos, lojas físicas, salários, marketing, fornecedores, gastos relacionados a lojas online (como hospedagem e domínio), entre outros.

Assim, o número que surgir dessa conta será o plano financeiro, permitindo que o empreendedor tenha uma ideia do valor de investimento do seu negócio. O investimento total se divide em três tópicos:

Investimentos fixos: são os bens que o empresário precisa obter para que o negócio funcione. Por exemplo, equipamentos, máquinas e outros utensílios;

Capital de giro: é a quantidade de recursos financeiros necessária para o funcionamento correto do negócio, considerando a compra de mercadorias para estoque, financiamento de vendas e o pagamento dos fornecedores;

Investimentos pré-operacionais: todos os custos feitos antes do negócio abrir as portas e começar as atividades. Isso inclui reformas de imóveis, hospedagem de sites na internet e pagamento de taxas de registro, por exemplo.

É sempre importante lembrar que esses valores são apenas estimativas. Ou seja, pode ser que algum número esteja distante do valor real, mas não é necessário se preocupar excessivamente.

Além disso tudo, é bom incluir no plano financeiro um demonstrativo de resultados. Assim, será possível colocar as receitas e despesas lado a lado e ter uma melhor compreensão da renda, dos lucros e de quanto tempo irá levar para aparecer o retorno de todo o investimento.

Depois de ter noções de valores de investimento, o empreendedor consegue avaliar mais facilmente quanto desse dinheiro será de recursos próprios e quanto sairá de investidores externos ou empréstimos em bancos ou operadoras financeiras.

Se for necessário buscar investimentos ou empréstimos, o empresário precisa estar munido do plano de negócios para apresentar seu projeto com propriedade.

Análise de cenários

Agora, que o empreendedor já entendeu como fazer um plano de negócios e depois de planejar e estruturar bem, é interessante especular o maior número possível de cenários. Isso é útil pois, simulando momentos em que a empresa irá bem e em que ela não lidará da melhor forma, o empresário consegue se preparar para momentos difíceis, tendo sempre um plano na manga caso elas aconteçam.

Assim, em caso de cenários desfavoráveis, o empreendedor precisa buscar reduzir seus prejuízos e, se o cenário for favorável, o caso é de tentar prolongá-lo o quanto for possível.

Análise estratégica

Uma ferramenta de análise estratégica pode ser de grande valia para o empreendimento. Embora não seja parte de como fazer um plano de negócios, é uma opção interessante para avaliar os ambientes internos e externos da empresa.

Por exemplo, a análise SWOT pode ser utilizada nesse contexto. SWOT é uma sigla para as palavras em inglês strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Também é chamada de análise FOFA, em português. Com ela, podem ser formuladas táticas que ajudem a otimizar o desempenho da empresa no mercado, bem como analisar os caminhos que a empresa pode seguir, onde ela deve melhorar e o que pode atrapalhá-la nesse processo.

Avaliação final do plano de negócios

O empreendedor, antes de encerrar, deve avaliar o plano de negócios que construiu. Entre as coisas que ele deve avaliar, podemos citar a clareza das informações, se está completo e, principalmente, se o negócio está pronto para o mercado e para os consumidores. Se estiver com condições apropriadas, é hora de tirar do papel e ir pra frente!

Modelo Canvas para plano de negócios

Um dos modelos mais utilizados por quem quer saber como fazer um plano de negócios é o modelo Canvas. Aqui, explicaremos um pouco sobre como ele funciona.

Conhecido como Business Model Canvas (plano de negócio Canvas, em inglês), o Canvas foi criado no ano de 2005, pelo pesquisador suíço Alexander Osterwalder, como uma ferramenta de planejamento estratégico que auxilia os empresários no momento de definição e comunicação de um plano de negócios. Osterwalder contou com a ajuda de centenas de consultores e empreendedores no desenvolvimento desse modelo, surgido inicialmente em uma tese de doutorado.

O Canvas traz um panorama geral da organização, fazendo com que os empresários tenham como visualizar as estratégias a serem aplicadas no negócio e permitindo um planejamento mais amplo e inovador.

O formato do Canvas é bem similar ao de um quadro, principalmente por esta ser a tradução direta da palavra, passando do inglês para o português (canvas é um quadro, uma tela utilizada como superfície para pinturas. Além disso, o modelo é estruturado por um conjunto de 9 blocos que identificam a lógica capaz de desenvolver um plano de negócios.

Isso faz com que o Canvas seja diferente de um plano de negócios tradicional, o tornando mais intuitivo e amigável ao empresário, pois sua metodologia facilita a visualização dos dados e permite uma simplificação do seu trabalho neste processo, garantindo que a estruturação do plano seja feita com mais objetividade.

Como funciona o Canvas para quem quer fazer um plano de negócios?

O Canvas permite que o empreendedor que quer fazer um plano de negócios descreva, visualize, avalie e faça mudanças em um modelo de negócios em processo de formação ou já existente.

Quando o empreendedor olha para o Canvas, consegue entender de forma rápida qual tipo de negócio está sendo planejado. Além disso, analisando os blocos e como eles interagem entre si, fica mais simples compreender o cenário completo da empresa, permitindo que mais pessoas se envolvam no processo, inclusive na cocriação, apoiando tanto na análise, passando pela construção do projeto ou com outros tipos de ajuda.

Ademais, o Canvas também permite que o empreendedor busque legitimar as suas hipóteses, as planejando de forma que garantam a plena segurança do negócio.

Os benefícios do Canvas para o plano de negócios

Para quem está começando a empreender e quer saber como fazer um plano de negócios, ou quer implementar mudanças e inovações ousadas no negócio, o Canvas surge como uma alternativa interessante. Um dos maiores trunfos do modelo é a sua praticidade e interatividade, impossíveis de serem encontradas no planejamento tradicional de negócios.

Dessa forma, como o Canvas é visualmente mais agradável e intuitivo, as empresas que o adotam como modelo de planejamento de negócios experimentam uma melhor organização de ideias e objetivos, com as propostas bem identificadas nos blocos específicos.

Além dessas vantagens, podemos considerar também que o Canvas contribui para uma elaboração de estratégias mais ágil e simples, ajuda a empresa a segmentar seus consumidores, simplifica a avaliação de desempenho e a comunicação, organiza o negócio de forma objetiva e instiga o empresário a ser mais ousado, inovador e criativo.

Blocos componentes do modelo Canvas

Agora que já é possível entender o que é o Canvas, como ele ajuda quem busca aprender como fazer um plano de negócios, como ele funciona e quais são seus benefícios, chegou o momento de compreender como utilizá-lo para desenvolver e estruturar um planejamento de negócios.

Como você viu, o modelo é formado por um conjunto de 9 blocos dentro de um quadro. Os blocos correspondem a fatores importantes para o funcionamento da empresa, dessa forma, devem estar sempre em harmonia, pois se houver contradição entre eles, o planejamento estará comprometido. Cada bloco deve ter pelo menos um problema ou pergunta a ser resolvido. Idealmente, deve ser respondido com frases curtas. Post-its (blocos adesivos de anotações) são uma ótima opção para montar o Canvas.

Vamos agora descobrir quais são os blocos componentes do modelo Canvas para negócios:

Proposta de valor

Primeiro bloco, costuma ser o mais importante no modelo Canvas. O empresário deve se perguntar que valor sua empresa entrega ao cliente, qual necessidade dele a marca satisfaz no momento e se ela ajuda o seu público a resolver problemas (e se sim, quais).

Ou seja, são todos os motivos pelos quais os consumidores escolhem ou podem escolher seu produto ou serviço. Pode ser medido de forma quantitativa, como preços do serviço, ou de maneira qualitativa, como a experiência do cliente ou o design do produto ou da loja.

Identificando os consumidores, a empresa consegue obter informações valiosas para o negócio, como descobrir bons locais para a divulgação do produto ou serviço, o jeito correto do vendedor atender seu cliente e até o tom de voz que ele deve usar.

Uma dica é dividir os clientes da empresa na forma mais tradicional (cor, gênero, idade, classe social etc) e criar personas (representação do cliente de uma agência de acordo com o comportamento deles.

Segmento de clientes

O segundo bloco do Canvas para negócios trata da segmentação dos seus consumidores. Ou seja, o público-alvo que a empresa deseja atingir para dar certo. O empresário deve refletir sobre quem são os consumidores dos seus produtos ou serviços, bem como pensar bastante no nicho que ele pretende alcançar, além de pensar qual o seu consumidor mais relevante.

Aqui, o empreendedor também deve fornecer o máximo possível de informações para o público poder ser bem segmentado e selecionado.

Aqui você vai definir qual nicho de mercado a sua empresa deseja atingir. Portanto, pensar em quem são seus clientes e em qual sua necessidade comum é importante para segmentar corretamente as ações futuras.

Os canais

Nesta etapa de como fazer um plano de negócios, agora que sua empresa já tem um público-alvo, é importante entender como ele funciona e como se comunicar com ele. O bloco de canais do Canvas para negócios é responsável por identificar como a sua empresa terá seu produto ou serviço divulgado.

Existem os canais diretos e os indiretos. De forma bem simples, podemos definir os canais diretos como os canais de comunicação já existentes no negócio. Páginas nas redes sociais, site oficial, equipe de vendas, pontos comerciais, tudo isso conta. Já os canais indiretos não pertencem aos seus negócios e são, principalmente, canais de outras lojas.

O empreendedor deve refletir, principalmente, sobre de que forma atingir o público-alvo e por qual canal de comunicação a empresa deve se comunicar com os clientes.

Além disso, como o bloco se chama “canais” no plural, é importante unir tanto os canais diretos quanto os indiretos para que funcionem de forma integrada e, assim, o empresário elimine tempo que poderia ser perdido atraindo consumidores.

Relação com os clientes

O quarto bloco do planejamento do Canvas para negócios continua tratando dos consumidores, agora focando num aspecto tão importante quanto a comunicação: o relacionamento com os clientes.

O empreendedor deve se perguntar que tipo de relação ele acredita que a empresa deve ter com os clientes, ao mesmo tempo que indaga qual a relação que os clientes esperam que seja estabelecida com eles.

Outra pergunta que é pertinente aqui: as chances que o cliente da empresa tem de trocar o produto ou serviço oferecido pelo seu negócio em favor da concorrência. No processo de planejamento do Canvas para negócios, o empresário deve compreender que a relação entre ele e o cliente, antes de tudo, deve ser de confiança mútua. Assim, é mais provável que ele volte ao seu estabelecimento e continue consumindo seus produtos ou serviços.

Atividades-chave

Este bloco do Canvas para negócios trata das atividades essenciais que um negócio precisa ter para que o modelo funcione em toda sua plenitude. Essas atividades podem ser a fabricação, desenvolvimento e entrega de produtos, resolução de conflitos, prestação de serviços e até rotinas administrativas.

Todas as atividades necessárias para que a proposta de valor seja entregue com excelência ao consumidor devem ser discriminadas, por mais simples que seja o serviço prestado ou o produto ofertado.

Recursos principais

O sexto bloco do Canvas para negócios é fundamental para a realização das atividades-chave citadas anteriormente: os recursos. Afinal, como dinheiro não nasce em árvore, é importante que o empresário deixe claro de quais recursos ele necessita para que seu modelo de negócios dê certo.

E não estamos falando apenas de dinheiro. Os recursos, além de financeiros, podem ser físicos, como veículos e máquinas, intelectuais (cursos e capacitação profissional) e humanos (mais funcionários). Só o bom uso desses recursos pode garantir que seu negócio terá uma estrutura desejável para um bom funcionamento.

Parcerias principais

No planejamento do Canvas para negócios, existe um bloco específico para parceiros. No caso, nos referimos a qualquer atividade principal que tenha sido realizada de forma terceirizada, além de recursos adquiridos fora da empresa.

Aqui, deve-se definir quais serão os fornecedores, as empresas que auxiliarão e quaisquer apoiadores que queiram fazer a empresa crescer. Devem ser detalhados de forma transparente, além das atividades que executam. Parcerias são fundamentais para diminuir os riscos do negócio e parte inseparável do Canvas para negócios. Afinal, ninguém consegue fazer nada sozinho.

Fontes de receita

Este bloco pode passar despercebido num primeiro momento, mas é de extrema importância no planejamento de como fazer um plano de negócios, mais especificamente do Canvas para negócios e, por isso, deve ter atenção dobrada do empreendedor.

Afinal, ele deve especificar quais serão as fontes de receita da empresa, como pretende fazer com que ela lucre e quais valores os clientes terão que pagar para usufruir dos produtos ou serviços oferecidos.

Não é um passo simples, mas há uma ampla gama de modelos a serem adotados pelo empresário — tanto isoladamente quanto juntos. Assim, ele pode fazer os cálculos da melhor maneira possível dependendo, sempre, da sua área de atuação. Alguns modelos que podem ser usados na fonte de receita são as vendas de produtos ou serviços, aluguéis, licenciamentos, assinaturas, leilões, empréstimos, entre outros.

Estrutura de gastos

O último bloco — mas não menos importante — do planejamento do Canvas para negócios diz respeito à estrutura de custos da empresa. Aqui, todos os gastos necessários para a operação da empresa são especificados e estruturados para manter a saúde financeira do negócio em dia.

O empresário deve definir a importância de todos os custos do seu modelo de negócios, bem como especificar quais recursos e atividades-chave vão pesar mais no orçamento do negócio. Dessa forma, ele deve preservar ao máximo os gastos indispensáveis nos blocos do Canvas para negócios relacionados às atividades-chave, recursos principais e parcerias.

Assim, graças a todo o planejamento, o negócio terá a viabilidade que precisa. O modelo Canvas tem uma versão disponível para uso de forma gratuita no site do Sebrae.

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Aprendi como fazer um plano de negócios. E agora?

Nesse post, você aprendeu todos os pontos relacionados à construção de como fazer um plano de negócios. Toda empresa, mesmo a que está prestes a abrir, a que quer se manter de pé ou a que busca expandir, precisa ter um planejamento robusto para garantir segurança em suas operações.

Dessa forma, o empreendedor conseguirá fazer a empresa funcionar, quaisquer imprevistos serão rapidamente corrigidos e, por fim, o sucesso ficará bem mais alcançável.

E, para levar o seu negócio a um outro nível, o empresário pode ter certeza: ele sempre poderá contar com a Goakira. Estamos sempre nos reinventando para ajudar a sua empresa a crescer.

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