Com a economia retomando o ritmo, a expectativa para o próximo ano é de melhora do mercado. Diante disso, é importante se preparar para atender maior público. Por isso, indicamos neste texto as tendências do varejo para 2019. Confira e esteja preparado para fazer ótimos negócios no ano que começa.
1. Tendências do varejo para 2019: integração de lojas físicas e virtuais
Por um bom tempo, lojas físicas e virtuais mal conversavam, mesmo ao pertencer ao mesmo grupo. Isso tem diminuído aos poucos e tem tudo para ficar ainda menor em 2019. Por exemplo, fazer um pedido pelo site e retirá-lo em um ponto de venda será comum. Isso diminui o tempo de entrega, deixando o frete mais barato.
Para quem já conta um local físico, a integração fica mais fácil, uma vez que a marca, a empresa e uma base de clientes já existem — e as vantagens são muitas.
Por meio da internet é possível aumentar o alcance da marca, atingindo todo o território nacional sem parar, já que o comércio online funciona 24 horas. Isso certamente representa mais vendas e maior força do negócio.
2. Tendências do mercado para 2019: divisão do mercado em nichos
No começo do século XXI, o escritor Chris Anderson propôs a ideia da cauda longa: com a internet, há cada vez menos pessoas com hábitos de consumo iguais, e isso faz com que os mercados de nicho prosperem e se transformem em setores atraentes do ponto de vista comercial. Essa lógica permanece em 2019, com mais consumidores procurando produtos que sejam adaptados às suas necessidades e gostos.
Os mercados de nicho são definidos como segmentos de consumidores com desejos específicos. Isso requer processos e fornecedores específicos e um tamanho mínimo suficiente capaz de lucrar. Para entender essa definição, imagine os clientes que moram sozinho e têm dificuldades em encontrar produtos em quantidades condizentes como seu consumo.
Um varejo preocupado em suprir essa necessidade mantém em seu estoque itens de uso individual ou vendidos em pequenas quantidades, para garantir que o consumidor encontre o que precisa no tamanho ideal.
3. Venda de experiências
Já parou para pensar na importância das experiências na nossa vida? Dificilmente nos lembramos de um produto qualquer que compramos pela internet. Mas é fácil lembrar daquela compra feita em uma loja com ambiente convidativo, que facilitou todo o processo de escolher e pagar. Por isso, investir nessas experiências é outra tendência para 2019.
Essas experiências positivas no varejo podem ser feitas de várias formas. Pense, por exemplo, numa loja de esportes que conta com lugar para que os clientes testem tênis de corrida ou nas livrarias que organizam palestras e cursos e têm locais confortáveis para leitura, e permite que ele escolha com calma o que levará para casa.
Decorações temáticas de acordo com a época do ano são outra maneira de oferecer boas experiências. Além de chamar a atenção e convidar mais pessoas para entrar na loja, elas são motivos para que os clientes voltem no futuro, mesmo que não tenham comprado nada nessa primeira vez. Só não se esqueça de inovar sempre!
4. Uso da Internet das Coisas
Uma das tecnologias mais comentadas do momento é a internet das coisas, chama também de IoT (sigla de Internet of Things, em inglês). Por meio dela, itens do nosso dia a dia (como portas, fechaduras, câmeras de segurança, lâmpadas, ar condicionado, entre outros) ficam conectados à rede. Assim, eles podem ser controlados de forma remota.
No varejo, a IoT será possível ver a atividade do público dentro da loja para entender suas preferências, mapear em quais partes eles permanecem mais tempo ou mesmo identificar se eles precisam da ajuda de um atendente enquanto fazem as compras. Se esses mesmos clientes tiverem o aplicativo da loja, podem aproveitar promoções exclusivas para o perfil de cada um.
Do ponto de vista logístico, a IoT facilita a gestão de estoques por meio de sensores que identificam a entrada e saída de produtos. Assim, enviam mensagens solicitando uma nova remessa sem a necessidade de uma pessoa. Com isso, a chance de ficar sem determinado item por falha nesse controle é praticamente inexistente.
5. Emprego da realidade aumentada
Se a internet das coisas é uma tecnologia revolucionária, a realidade aumentada parece ter saído direto das cenas de um filme de ficção científica. Essa ferramenta utiliza câmeras e softwares específicos para unir imagens virtuais e reais. Com isso, são inseridos elementos virtuais ao cenário capturado pela lente da câmera.
Até hoje, o uso mais notório dessa tecnologia foi em Pokémon Go. Nesse jogo para smartphones, os jogadores saem à caça dos monstrinhos virtuais apontando seus telefones para ruas e praças. Apesar de o seu primeiro sucesso ter sido no mundo do entretenimento, não significa que a realidade aumentada não possa ser empregada no varejo.
Ela pode ser uma excelente ferramenta, principalmente para provar produtos. Uma perfumaria pode utilizá-la para testar o melhor tom de maquiagem de acordo com a pele do cliente. Já uma loja de móveis consegue empregá-la para mostrar de forma antecipada como um novo sofá, armário ou mesa ficará no ambiente desejado.
O impacto da realidade aumentada será ainda maior no comércio virtual. Afinal, o consumidor terá uma nova maneira de conhecer o produto antes de fechar a compra. Apenas não confunda a realidade aumentada com a realidade virtual. Ainda que ambas possam ser adotadas no comércio, elas têm natureza diferente. A primeira é a mencionada neste post. Já a segunda utiliza óculos especiais e sistemas de som para proporcionar uma imersão completa em outro cenário.
Obviamente, essas tendências do varejo 2019 são apenas indicações, ainda que bastante fortes, do que pode acontecer nos próximos meses. Contudo, como o comportamento humano e a economia tem seus aspectos imprevisíveis, algo que não esteja no radar agora pode surpreender com o passar do tempo.
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