Franquia de baixo custo: saiba tudo sobre as microfranquias

Ter a própria empresa é o sonho de três em cada quatro brasileiros, segundo pesquisa recente da Endeavor. Mas, na hora de colocar o plano em prática, é comum faltarem dois ingredientes: ideias de negócio e capital para investir. A solução pode estar em um modelo que ganha cada vez mais espaço no Brasil: a franquia de baixo custo, ou, como são mais conhecidas, microfranquias.

Já existem mais de 400 marcas que apostam na franquia de baixo custo no Brasil. Para se encaixar nesse modelo, o investimento inicial na unidade deve ser de até 105 mil reais, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e como descrito na Lei de Franquias. O valor aumentou após ajuste no ano de 2021.

Vale lembrar que, até meados de 2013, esse teto era de 50 mil reais. No entanto, é possível encontrar no mercado, microfranquias que custam a partir de 5 mil reais.

Ficou interessado por esse modelo de negócio? Caso você queira começar a investir em uma franquia de baixo custo, mas promissora, você precisa conhecer tudo sobre as franquias de baixo custo. Nesse post vamos te mostrar todas as características desse tipo de negócio, e o que você precisa fazer para começar!

Vantagens da franquia de baixo custo

Segundo a ABF franchising, já existem mais de 560 marcas que apostam neste modelo no Brasil. Além disso, no ano de 2020 movimentaram mais de R$ 5,9 bilhões, representando um crescimento de 31% nesse setor.

Por isso, este é um mercado em amplo crescimento no país, especialmente em razão da busca de menores valores de investimento inicial, motivada pela mudança econômica que vem acontecendo no país, que busca por medidas mais eficientes de mercado. Assim, nesse cenário, as microfranquias se encaixam perfeitamente, pois estabelecem um modelo de franquias baratas e lucrativas.

Para o franqueador, o modelo facilita a rápida abertura de novos mercados, já que o ritmo de crescimento da franquia de baixo custo é maior que o de lojas tradicionais. Afinal, além do baixo investimento, a estrutura exigida também é bem menor. Se você quiser algumas dicas de franquia de baixo custo, ouça nosso podcast a seguir:

Em alguns casos, não é preciso sequer espaço físico para começar o negócio. É possível montar a franquia em casa. Nesse sentido, por exemplo, é o caso da Genial Books, especializada em personalização de livros infantis. A franqueadora exige que um novo franqueado tenha somente um computador e uma impressora. Assim, com os equipamentos em mãos, o empreendedor já pode começar a personalizar os livros e vendê-los.

Ainda, em razão das mudanças provocadas pela pandemia, foi expressivo o aumento no número de franquias do tipo “home based”. Ou seja, aquelas onde de forma persistente não é necessário estruturar uma sede física, como é o caso da estreante +Ágil. Então, com uma variação no ano de 259%, a marca especializada em serviços financeiros, figurou como a segunda maior variação do período.

Empresas com modelos mistos

Mas o modelo econômico e compacto não se restringe apenas às empresas emergentes. Até mesmo marcas que já estão inseridas no mercado tradicional de franquias podem encontrar soluções mais baratas para conquistar franqueados com menos capital para investir. Essa tem sido a “menina dos olhos” das marcas, por sua capacidade de atrair grande número de empreendedores. Dessa forma, as empresas que possuem franquias convencionais e microfranquias são chamadas “mistas”.

O Bob’s é uma delas. Além do modelo tradicional de lanchonete, que requer investimentos que vai de 555 mil reais a 1,3 milhão de reais, a rede também oferece opções mais baratas para quem quer ser um franqueado, como as estações. Assim, com apenas 2m², as microfranquias têm um investimento inicial em torno de 20 mil reais. Já existem cerca de 40 pontos de vendas nesse modelo em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A título de comparação, atualmente, segundo a ABF Franchising, operam no país 562 redes com modelo de microfranquia, destas 63% são puras (funcionam apenas como microfranquias) e 37% são mistas.

O mercado brasileiro de franquias de baixo custo

Segundo a ABF, já existem mais de 400 marcas que apostam neste modelo no Brasil. Juntas, elas movimentaram 4,5 bilhões de reais em 2012.

O número representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Para o franqueador, o modelo facilita a rápida abertura de novos mercados, já que o ritmo de crescimento das microfranquias é maior que o de lojas tradicionais. Isso porque, além do baixo investimento, a estrutura exigida também é bem menor.

Em alguns casos, não é preciso nem espaço físico para começar o negócio. É possível montar a franquia em casa. É o caso da Genial Books, especializada em personalização de livros infantis. A franqueadora exige que um novo franqueado tenha somente um computador e uma impressora. Com os equipamentos em mãos, o empreendedor já pode começar a personalizar os livros e vendê-los.

Mas o modelo econômico e compacto não se restringe apenas às empresas emergentes. Até mesmo marcas que já estão inseridas no mercado tradicional de franquias podem encontrar soluções mais baratas para conquistar franqueados com menos capital para investir.

O Bob’s é uma delas. Além do modelo tradicional de lanchonete, que requer investimentos que vai de 555 mil reais a 1,3 milhão de reais, a rede também oferece opções mais baratas para quem quer ser um franqueado, como as estações. Com apenas 2m², as microfranquias têm um investimento inicial em torno de 20 mil reais. Já existem cerca de 40 pontos de vendas nesse modelo em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Passos para abrir sua microfranquia

Mesmo franquia de baixo custo ser uma solução vantajosa para ambos os lados é preciso ponderar alguns pontos antes de lançar mão dessa alternativa. Veja:

1. Escolha criteriosamente os franqueados

A regra vale para qualquer tipo de franquia, mas merece atenção especial neste caso, já que a barreira de entrada para o negócio é menor. A estrutura enxuta, em geral, permite poucos ou nenhum funcionário. Isso significa que tudo ficará por conta do franqueado e um erro pode acarretar problemas não só para a franquia, mas para a rede toda. Dependendo da área de atuação, esse franqueado deve estar disposto a sacrificar finais de semana e feriados e entender de tudo um pouco, de finanças e atendimento a vendas e gestão.

Todo tipo de investimento traz insegurança, mas franchising possibilita maior facilidade na administração, em razão do suporte, treinamentos e apoio oferecidos pelo franqueador. Mas isso ainda não traz segurança plena para a iniciativa, nem certeza de lucro. Por isso é necessário fazer uma avaliação de mercado para a região, ainda que prévia, para ter em mãos ferramentas para uma melhor avaliação da chance de sucesso do empreendimento.

2. Atente aos recursos financeiros do franqueado

É importante também que o franqueado esteja ciente de que o retorno não será imediato, e por isso, é preciso que ele tenha outras fontes para se manter durante esse período de transição. Como o investimento inicial é baixo, o modelo pode ser tentador para quem tem menos recursos. Faz parte do jogo. Mas tenha certeza de que a empreitada não vai terminar em falência para ele e para você.

A reestruturação da economia no país, abriu ainda mais as portas para esse modelo de negócio, trazendo junto a chance de investidores pouco ponderados buscarem espaço nesse mercado, exigindo uma nova atenção por parte do franqueador.

A rede de microfranquias Doutor Resolve, que oferece serviços de reparos, reformas e limpeza, encontrou uma solução para amortecer os problemas de falência de franqueados com baixos recursos financeiros. A empresa permite que, nos seis primeiros meses de operação, o franqueado trabalhe de casa. Depois desse período, ele é obrigado a abrir um ponto comercial. No entanto, os primeiros meses sem despesas com espaço físico ajudam o empreendedor a tomar fôlego e se planejar financeiramente até o retorno começar a aparecer. O investimento inicial em uma microfranquia da Doutor Resolve é a partir de 15 mil reais para uma cidade com 30 mil habitantes.

3. Mantenha o nível de qualidade

Além de escolher “a dedo” os franqueados é preciso também ter cuidado com o padrão de qualidade dos serviços prestados pela rede. Uma estrutura menor não pode, nem deve ser sinônimo de baixa qualidade. Por isso, é importante fazer uma verificação rígida e frequente do que está sendo entregue pelos franqueados.

4. Faça sua lição de casa

Uma microfranquia precisa de todos os instrumentos comuns ao modelo. Circular de oferta, manuais e treinamentos, além de uma estrutura de suporte capaz de atender os franqueados. Portanto, antes de partir para este modelo, é necessário fazer um estudo aprofundado de viabilidade do negócio. Busque apoio de especialistas para preparar todos esses documentos.

Conclusão

As franquias de baixo custo são uma ótima opção de empreendimento para quem quer começar um negócio, mas ainda não possui muito capital para investir em grandes operações. Porém, elas não deixam de ser lucrativas e oferecem uma ótima porta no mercado para quem quer começar a ser franqueador. Afinal, o mercado de franchising no Brasil só tem crescido, e proporcionado muitas possibilidades de sucesso. No entanto, para começar com as microfranquias, é necessário um cuidado e preparo prévio, como você acabou de ler no texto. Gostou das dicas? Nos acompanhe nas redes sociais para não perder mais conteúdo!

Fonte: Meta Análise

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