Você sabe o que é um projeto arquitetônico? De forma resumida, é o processo de concepção de uma obra de arquitetura, essencial para que ela aconteça. Ou seja, o projeto arquitetura permite que cada construção seja planejada para atender a um propósito em específico.
No mundo do franchising, um projeto arquitetônico completo é fundamental como parte de consolidação de uma marca, contribuindo também com aspectos importantes como a construção do espaço e a padronização da identidade visual.
Antes de compreender como o projeto arquitetônico completo pode ajudar a sua franquia, neste post iremos defini-lo, entender sua importância e destrinchar todas as técnicas que o permeiam. Acompanhe o texto!
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O que é um projeto arquitetônico?
A definição de projeto arquitetônico completo é bem simples: trata-se do projeto principal de uma edificação. É quando a ideia de um projeto se materializa, sendo, assim, a representação da concepção deste projeto.
Ou seja, através do projeto de arquitetura, fica mais fácil observar qual a melhor maneira de atender as necessidades dos usuários, buscar resolver os problemas envolvidos no processo e fazer com que a edificação seja a melhor e mais funcional possível dentro do contexto em que as pessoas que a utilizarão, a vizinhança e o entorno estão inseridos.
No projeto arquitetônico completo, são desenvolvidas as características fundamentais da edificação. Ou seja, o número de pavimentos, de cômodos, espessura das paredes, bem como elementos como alvenarias, pisos, portas, janelas e outros itens que influenciam em toda a experiência da edificação e afetam sua funcionalidade e conforto.
O projeto arquitetônico completo é o resultado da união entre o design — e os processos criativos ligados a ele — com a arquitetura — que é baseada na criação e execução de técnicas.
Com essa aliança, o projeto de arquitetura oferece soluções de espaço, estéticas e geométricas que trazem valor à edificação e facilitam o processo de andamento de uma obra.
Qual a importância de um projeto arquitetônico?
Ainda é comum a ideia de que construir uma edificação com um projeto arquitetônico bem elaborado e definido não é necessária, pois os proprietários do terreno buscam diminuir os custos.
Porém, é provado que um projeto arquitetônico completo evita o desperdício de materiais, previne atrasos na entrega, reduz o custo de manutenção do local, além de proporcionar menos riscos aos seus usuários.
Outros pontos que ressaltam a importância do projeto arquitetônico completo incluem, por exemplo, a possibilidade de uma maior economia de energia elétrica, pois uma boa orientação solar pode acabar com a necessidade de uso de aparelhos climatizadores, como o ar condicionado.
Além disso, o projetista tem maior facilidade em escolher o revestimento externo correto, de forma a evitar patologias — erros na construção, como fissuras, trincas e rachaduras — e proporcionar uma estética prazerosa aos usuários do imóvel.
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Sendo assim, o projeto arquitetônico completo é de suma importância no momento de construção de uma edificação, pois seu objetivo principal é garantir uma funcionalidade agradável e bem otimizada, permitindo economia em manutenções, além de proporcionar conforto e segurança para seus usuários.
Além desses pontos, existem diversos benefícios que um projeto arquitetônico completo pode trazer para uma edificação. Acompanhe eles a seguir:
Projeto arquitetônico completo: melhor controle de gastos na edificação
Com um projeto de arquitetura bem detalhado, é possível ter uma maior previsibilidade de gastos. Isso ocorre porque no projeto há especificações completas sobre todos os aspectos necessários para a construção.
Podemos citar como exemplo a quantidade de material necessária nos ambientes do local, que permite que apenas o necessário seja comprado, evitando, assim, desperdícios ou insuficiência, que exigiria compras separadas de material sem antecedência.
Dessa forma, os responsáveis pela edificação conseguem, graças ao projeto arquitetônico completo, controlar melhor todos os custos relacionados à obra, evitando que o orçamento disponível acabe se tornando insuficiente para a conclusão da mesma.
Além da economia durante a construção, um projeto arquitetônico completo também pode permitir uma maior economia depois da concretização da obra, no dia a dia.
A equipe responsável pode utilizar diversas técnicas e estratégias de modo a proporcionar um ambiente econômico e funcional.
Um exemplo é o uso de janelas amplas e bem localizadas, que podem eliminar a necessidade de aparelhos como ar condicionado e ventilador, bem como tornar desnecessário o uso de iluminações artificiais, permitindo, assim, uma economia considerável no consumo de energia elétrica.
Um projeto arquitetônico completo cria espaços agradáveis
A equipe responsável pelo projeto de arquitetura pode proporcionar um ambiente harmônico, com bastante uso de formas e cores, sempre tendo o intuito de tornar o espaço mais agradável para o cliente.
Além disso, é fundamental trazer funcionalidade e equilíbrio à edificação. Diversos fatores podem ser utilizados para trazer uma abordagem diferenciada ao espaço a ser trabalhado.
Por exemplo, a decoração, iluminação, paisagismo e o bom uso dos ambientes internos, abusando da criatividade, têm um papel muito importante para que tudo funcione de forma satisfatória.
Um bom projeto de arquitetura valoriza o imóvel
Um projeto arquitetônico completo é útil em todos os momentos para a edificação. Desde a sua concepção até o futuro. Isso ocorre porque um imóvel construído com base neste projeto tem um maior valor de mercado, fazendo com que se torne uma ferramenta interessante para que o local esteja valorizado.
Dessa forma, se o proprietário tiver interesse em se desfazer do imóvel nos próximos anos, o projeto de arquitetura será responsável pelo valor da edificação ser bastante elevado em relação a um local construído sem projeto.
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Quais são os tipos de projeto de arquitetura?
Embora o projeto de arquitetura seja essencial para a valorização e consolidação de uma edificação, não existe um só tipo de projeto arquitetônico completo. Cada tipo leva abordagens e estratégias diferentes, tendo finalidades distintas. Para descobrir quais são essas diferenças, acompanhe a seguir.
Projeto de arquitetura comercial
O projeto arquitetônico comercial tem como prioridade as necessidades específicas dos centros comerciais e outros estabelecimentos do segmento. Edificações de locais como lojas de construção, shopping centers, centros empresariais e outros do tipo exigem uma abordagem própria.
Aqui, espaços amplos, elementos como estacionamento e áreas de depósito, além de atenção ao fluxo de pessoas no local são regras.
Dessa forma, é comum que muitos responsáveis por projetos arquitetônicos sejam especialistas apenas neste tipo de projeto. Muitos deles, inclusive, montam projetos prévios para a construção desses centros, comumente chamados de protótipos, que são utilizados de base para o desenvolvimento de todas as outras plantas.
Quando o assunto é franquias, como este modelo de negócio é pautado, principalmente, na padronização dos pontos comerciais, é normal que responsáveis pelo projeto de arquitetura dessas unidades repliquem o projeto na íntegra, quantas vezes for necessário, com pequenos ajustes dependendo da localidade em que o ponto será instalado.
Projeto arquitetônico completo residencial
Os projetos arquitetônicos residenciais costumam obter a maior parte do foco e concentração dos responsáveis pelo projeto.
Aqui, a abordagem é diferente, principalmente porque a edificação será pensada com o objetivo de atender os desejos do cliente que quer um ambiente confortável para seu lar, onde irá passar seus momentos íntimos.
Dessa forma, as necessidades desse projeto de arquitetura devem ser bem definidas desde o início. Além disso, o estilo de residência, o tamanho desejado e o orçamento à disponibilidade dos projetistas devem estar prontos o mais rápido possível.
Dependendo do contexto, os projetos de arquitetura residenciais podem começar do zero ou a partir de um espaço já existente, que é remodelado ao gosto do cliente, separando ou unindo ambientes.
Projetos arquitetônicos multifamiliares
Projetos de arquitetura residenciais que são pensados para mais de uma família são conhecidos como multifamiliares.
O exemplo mais comum desse tipo de projeto são os condomínios residenciais, que costumam ser compostos por edifícios ou casas, abrigando sempre mais de uma família por regra.
Este tipo de projeto arquitetônico completo, embora também seja residencial, tem uma abordagem totalmente diferente dos projetos unifamiliares.
Isso se dá porque, aqui, outros fatores são mais relevantes para que a construção seja satisfatória, como por exemplo uma boa acústica, espaços amplos para o estacionamento de veículos, além da taxa de pavimentos.
Projetos de arquitetura corporativos
Outro tipo de projeto de arquitetura é o de projetos corporativos, que envolve edifícios de escritórios e grandes centros empresariais.
São construções bastante conhecidas pela grande quantidade de andares, bastante vistosas em grandes metrópoles, conhecidos popularmente como arranha-céus.
O projeto de arquitetura corporativo também tem uma abordagem distinta, quando comparado com projetos residenciais e comerciais.
Aqui, os projetistas responsáveis devem ficar mais atentos a questões como o número de inquilinos estimado na edificação, a distribuição dos elevadores, bem como o trânsito interno das pessoas que ocuparão o prédio, além de ter atenção ao tamanho dos estacionamentos, que devem comportar um número elevado de veículos.
O profissional responsável por esses tipos de projeto arquitetônico completo deve ter domínio sobre todos os aspectos, além de conhecimento em design de interiores e na escalabilidade do ambiente, de forma que seja possível conceber um ambiente agradável para todos que o adentrarem.
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Projetos arquitetônicos municipais
Esse tipo de projeto, por envolver o poder público, mistura vários tipos de projetos arquitetônicos juntos.
Afinal, serviços públicos podem ter muitas finalidades e, por isso, as construções devem ser coerentes com as demandas feitas.
Há algumas diferenças muito importantes desse tipo de projeto arquitetônico completo em relação às obras da iniciativa privada ou particulares.
Por exemplo, os serviços prestados não são feitos de forma direta. É necessário passar por um processo de licitação, além da necessidade de vistorias do Corpo de Bombeiros e outros órgãos específicos.
Quais são as etapas de um projeto arquitetônico completo?
Um bom projeto arquitetônico completo envolve muitas variáveis, sendo essencial que sejam discutidas com o cliente a todo momento.
Ou seja, é um processo bastante dinâmico e que requer muito cuidado e organização em sua elaboração.
Existem algumas etapas que são de grande valia para quem pretende organizar um projeto de arquitetura. Não é obrigatório segui-las, mas são importantes para que ocorra o mínimo possível de erros.
Projeto de arquitetura: briefing
O briefing, também chamado de pré-projeto ou até mesmo de levantamento de necessidades, é o ponto de partida para quem deseja iniciar um projeto arquitetônico completo.
Seu intuito é descobrir o que o cliente deseja como resultado final e quais as necessidades e objetivos que o projeto deve atender.
É a avaliação completa do que é e o que não é necessário naquele ambiente que você vislumbra. Deve ser bem acordado com o cliente, pois às vezes as visões dele podem se chocar com a do projetista.
Por isso, este deve orientar da melhor forma possível o futuro proprietário sobre todos os pormenores técnicos e conversar bastante para que todos cheguem a um denominador comum.
Entre os pontos que devem ser conversados no briefing, estão o orçamento da edificação, o número de pavimentos, a quantidade de cômodos, seus posicionamentos, o tipo de escada, uma possível reserva de espaço para reformas no futuro, a eficiência energética do local, a cobertura e todos os elementos que são dispensáveis ou indispensáveis.
Novamente, é importante ressaltar que os pontos mais importantes de um projeto arquitetônico completo devem ser discutidos de forma prévia entre o projetista e o cliente, de forma a evitar problemas causados pela falta de comunicação, além de prejuízos no bolso.
Projeto de arquitetura: estudos preliminares
Depois de feito o briefing e ter as necessidades levantadas, é hora de verificar se o projeto arquitetônico completo é viável, tanto técnica quanto financeiramente.
É importante avaliar todas as possibilidades, mesmo se for necessário levantar mais investimentos na construção para sanar possíveis impedimentos técnicos. Acima de tudo, preze pela economia, segurança e conforto.
Nessa fase, o projetista começa a dar forma ao projeto arquitetônico completo, por meio de plantas, layouts e perspectivas. Além disso, ele elabora uma avaliação preliminar, um cronograma e o orçamento, assim como foi acordado previamente no briefing.
Os desenhos são apresentados ao cliente e sujeitos à aprovação. Assim, com o aval do proprietário, é iniciada uma nova fase.
Projeto de arquitetura: anteprojeto
Agora que o projeto preliminar foi desenvolvido pelo projetista e aprovado pelo proprietário do local, chegou o momento de tirar as ideias do papel e dar vida ao que foi conversado.
Com as informações que foram adquiridas nas etapas anteriores, o projetista se baseia nos layouts e desenhos aprovados para trazer o projeto arquitetônico completo, finalmente, para a forma física.
São definidas as dimensões e características da obra, bem como os pormenores técnicos necessários para a execução do projeto arquitetônico completo, como as informações do ambiente, o cálculo das áreas, a estrutura, entre outros.
É uma etapa importante no processo de elaboração do projeto arquitetônico completo, e, por isso, deve-se levar alguns aspectos em consideração para que tudo saia como planejado.
Projeto de arquitetura: análise do terreno
Inicialmente, o projetista deve analisar o terreno onde será feita a edificação. É necessário que a análise seja feita de forma presencial, pois, assim, será mais fácil observar minuciosamente condições como, por exemplo:
- Insolação: Verificar onde ocorre o nascer e o pôr-do-sol é importante para que nenhum ambiente venha a ser prejudicado pela abundância ou ausência de luz solar. Além disso, essa análise também pode evitar o ofuscamento, ou seja, quando a luz bate diretamente no local de trabalho da pessoa dentro da edificação, na mesa do escritório ou numa bancada.
- Ventilação: Planejar bem a ventilação da edificação no projeto arquitetônico completo ajuda a ter um local mais fresco, o que, além de confortável, é eficiente energeticamente, pois pode-se economizar com custos de aparelhos climatizadores, como ventiladores ou ar condicionado. Nesse momento, o projetista analisa as direções do vento, dependendo do horário do dia, além de verificar se existem barreiras impedindo a passagem dos ventos ou se há formação de correntes de vento que aumentam sua potência.
- Ruídos: Aqui, o projetista costuma identificar se há fontes de ruído que possam incomodar os usuários da edificação. Essas fontes podem ser bares, casas de shows, escolas, rodovias, entre outras. Entre as soluções que ele pode propor, estão sugerir que sejam levantadas paredes grossas ou projetar barreiras, para que os ruídos incômodos sejam isolados da melhor maneira possível.
- Visadas: Nesse momento, o projetista faz o posicionamento da edificação e identifica onde as vistas são desejáveis ou indesejáveis, proporcionando, assim, a melhor experiência de paisagem, valorizando a vista.
- Topografia: O estudo das características naturais e artificiais do terreno. Normalmente é feito para que o planejamento movimente menos terra, o que torna a obra mais sustentável e menos custosa.
Nessa fase, ainda são permitidas alterações, caso haja algum contratempo ou imprevisto que impossibilite que o projeto aconteça da maneira desejada. Ou seja, é fundamental revisar e contemplar o projeto ao máximo, pois os próximos passos não permitem erros.
Projeto de arquitetura: projeto legal
Também chamado de projeto básico, é o desenvolvimento do anteprojeto. Contém todas as informações que auxiliam na compreensão do projeto arquitetônico completo, que tornam possível o desenvolvimento dos outros projetos intimamente ligados a este, essenciais para que tudo funcione como planejado (ou seja, o setor hidráulico, elétrico, estrutural, entre outros).
Nessa fase, é possível obter de forma mais clara as informações para que se possa elaborar as estimativas de custo, bem como os prazos e serviços de obra. Também, agora, é elaborado o desenho técnico que será submetido à aprovação do projeto na prefeitura da cidade. A partir dele, serão obtidos os alvarás e licenças necessários para que a obra aconteça, seguindo todas as normas e diretrizes dos órgãos do município.
Também, nesse momento do projeto arquitetônico completo, é necessário que o cliente apresente todas as documentações jurídicas do imóvel, bem como os pagamentos de taxas e reconhecimentos do terreno.
Projeto de arquitetura: projeto executivo
Nesta etapa, são apresentados os documentos que auxiliam na concepção e representação do imóvel, contendo as informações técnicas que são necessárias para que as obras se iniciem e a edificação, finalmente, deixe de ser uma ideia e vire algo real.
Entre os dados que devem ser apresentados, constam memoriais descritivos que especifiquem todos os materiais de acabamento que devem ser usados, quais louças, metais, detalhes das áreas de cozinha e banho, escadas, esquadrias, marcações dos pontos de iluminação, entre outros.
Sem um projeto executivo de arquitetura bem feito, é bem possível que muito dinheiro seja perdido, e que o dono da obra não fique totalmente satisfeito. Além disso, possíveis erros acabam acontecendo, se o projeto executivo não estiver com muita qualidade, ou se não for possível contar com ele.
Projeto de arquitetura: compatibilização
É uma das últimas etapas do projeto arquitetônico, e costuma ser desenvolvida ao longo de todo o processo. É o momento em que o projeto arquitetônico completo é finalmente integrado com os outros projetos de engenharia necessários à edificação, como os projetos elétrico, estrutural, hidráulico, entre outros.
É importante que toda a equipe esteja em sintonia neste momento, pois, embora problemas de incompatibilidade possam ocorrer entre os projetos, não é desejável que aconteçam.
Uma compatibilização mal feita pode causar problemas identificáveis durante a execução, que podem causar atrasos na obra, às vezes impedindo a obra de acontecer, ou até causando danos permanentes à edificação se ignorados, pois os projetos não foram bem integrados e coordenados para ocorrerem em harmonia.
Esse tipo de situação não ocorre quando os projetos são bem coordenados e compatibilizados, pois o coordenador final saberá identificar quais pontos dos diferentes projetos estão em conflito entre si, indicando aos projetistas os caminhos que eles devem tomar para solucionar todos os problemas.
Projeto de arquitetura: assessoria
Existe a possibilidade ser necessária uma assessoria para a aprovação do projeto arquitetônico completo, junto à prefeitura municipal. Nesse caso, deve ser feita por um profissional registrado, capaz de prestar auxílio técnico aos projetistas.
Projeto de arquitetura: acompanhamento da obra
Nesta etapa, o responsável pelo projeto arquitetônico completo acompanha o andamento das obras, certificando-se que o projeto está sendo seguido e implantado de forma fiel pelos construtores. É importante que a obra seja executada seguindo todas as diretrizes e execuções previstas no projeto arquitetônico, de modo a evitar problemas técnicos e estruturais.
Projeto de arquitetura: As Built
Essa é conhecida como a parte final do projeto arquitetônico. É uma expressão da língua inglesa que, em português, significa “como construído”. Nela, se documenta, através dos memoriais descritivos e das plantas, os serviços que os projetistas e a equipe desempenharam ao longo do projeto arquitetônico completo, bem como os insumos que foram utilizados nas obras, as condições de construção, suas configurações arquitetônicas e hidráulicas, entre outras.
Essa relação de serviços, registrada e sem deixar nenhum detalhe para trás, será útil em momentos de manutenção, conservação, possíveis ampliações e reformas da edificação.
Elementos de um projeto arquitetônico
Para fazer com que o projeto arquitetônico completo saia do campo das ideias e tenha forma, o projetista tem várias técnicas disponíveis. Além disso, essas técnicas também servem para auxiliar o construtor e evitar que surjam dúvidas ou erros no processo.
Esses elementos de desenho têm como intuito representar o projeto arquitetônico completo graficamente. Vamos conferir alguns deles?
Elementos de um projeto arquitetônico: planta baixa
A planta baixa pode ser considerada o elemento mais conhecido de um projeto arquitetônico completo, pois muitas edificações são construídas fazendo apenas o uso desta técnica.
Nela, são elencadas representações gráficas e textuais de dados necessários para o projeto, como a posição dos cômodos, paredes, mobílias, equipamentos, enfim, tudo que for considerado essencial pelo projetista.
Hoje em dia, não é mais recomendado o uso apenas da planta baixa, pois representar todos os componentes da edificação apenas com este elemento o tornaria mais suscetível a erros de execução, fazendo com que o projeto não saia como desejado.
Elementos de um projeto arquitetônico: planta humanizada
É bastante similar à planta baixa, pois representa graficamente os aspectos do projeto arquitetônico completo, como as janelas, portas, cômodos, entre outros, mas com a diferença de ser utilizada como material de marketing.
Ao contrário da planta baixa, que é necessária na concepção do projeto arquitetônico, a planta humanizada — também chamada de planta renderizada — tem sua importância no momento que há interesse de divulgar o imóvel, tanto para ações de publicidade, quanto para sua venda.
Elementos de um projeto arquitetônico: planta de cobertura
Como o nome já sugere, a planta de cobertura é a representação gráfica da cobertura da edificação. Ou seja, ela contém informações relacionadas às chaminés, tipos de telha, calhas, tubos, marquises, entre outras.
Dependendo da cobertura adotada pela edificação, poderá ser um elemento complexo, às vezes demandando do projetista que sejam feitos mais desenhos, para maior detalhamento dos seus elementos.
Elementos de um projeto arquitetônico completo: corte
O corte tem princípios semelhantes à planta baixa, mas sua diferença principal é que a representação é vertical. Nele, a edificação é dividida em duas partes, com o intuito de ser possível representar e detalhar elementos que não são visíveis no modelo da planta baixa.
Elementos de um projeto arquitetônico completo: fachada
A fachada é a parte externa da edificação, ou seja, como ela será vista pelas pessoas. O desenho da fachada é muitas vezes exigido pela prefeitura da cidade, de modo a compreender se a edificação se comunica com o seu entorno, podendo até impedir a concretização da obra se a disparidade da edificação em relação à vizinhança for muito grande.
Elementos de um projeto arquitetônico completo: maquete 3D
A maquete 3D não é um elemento obrigatório, mas cada vez mais vem sendo usada pelos projetistas, por ajudar na visualização do projeto arquitetônico completo e, com seu realismo, permitir que todos os detalhes sejam compreendidos, além de auxiliar no processo de compatibilização. Assim como a planta humanizada, também é muito usada como material de marketing por construtoras, depois que o projeto está pronto e posto à venda.
Elementos de um projeto arquitetônico completo: planta de situação
A planta de situação serve para elencar e representar informações relacionadas ao terreno, como, por exemplo, as vias de acesso, endereços próximos à edificação, a denominação dos edifícios, blocos, as construções que existem na área, possíveis demolições, áreas que não podem ser edificadas, outras restrições relacionadas ao poder público, além de escalas e desenhos de referência.
Elementos de um projeto arquitetônico completo: planta de locação
Também é chamada de planta de implementação, e nela estão alocados dados como a posição da edificação no terreno, os acessos internos, os limites geográficos da edificação, o eixo das vigas e paredes, além de todas as informações necessárias para que a obra aconteça naquele local, sem invadir outros ambientes.
Quanto custa um projeto de arquitetura?
Essa é uma pergunta bem comum, que costuma ser feita tanto por projetistas começando suas atividades profissionais quanto por quem precisa encontrar uma equipe que realize o projeto de arquitetura por um valor realista.
Como há um grande número de profissionais do ramo da arquitetura que não conseguem precificar os seus serviços, acabando vendendo projetos arquitetônicos por valores muito baratos, prejudicando seu andamento profissional, ou com preços irrealisticamente altos, o que pode afastar pessoas que querem levantar novas edificações — ou até mesmo, se não tiverem conhecimento sobre os preços do setor, pagarem o valor elevado e, posteriormente, se sentirem insatisfeitas com o resultado final.
A precificação de um projeto de arquitetura une diversas informações compartilhadas entre o cliente e o projetista. Podemos citar alguns exemplos como o tipo de projeto que será executado, o mercado de atuação do profissional, a forma de gestão e execução do projeto, além dos custos e da estrutura da equipe.
Por isso, o cliente deve estar a par do mercado e da média de preços dos prestadores deste tipo de serviço, de modo a poder mapear o preço mais convidativo e o serviço mais próximo de ser bem prestado, para evitar surpresas indesejadas na execução e conclusão da obra.
Como cada projeto de arquitetura, mesmo os que são do mesmo tipo, é único, com suas próprias necessidades e equipes de projetistas que têm métodos diferentes entre si, não existe receita pronta para a precificação.
O que os projetistas e os clientes devem ter atenção é nos fatores que permeiam a definição dos preços do serviço prestado, como as necessidades do projeto e do escritório de arquitetura, bem como o funcionamento do mercado na região em que a obra será executada e, também o tamanho do município em que a edificação será levantada.
Métodos de cobrança do projeto de arquitetura
Para saber quanto custa um projeto de arquitetura, é necessário compreender os métodos de precificação utilizados pelos profissionais especializados nesse tipo de serviço. Os principais métodos de cobrança são: pela capacidade profissional, por metro quadrado, por hora trabalhada (honorários) e por percentual do valor da obra. Saiba mais a seguir!
Quanto custa um projeto de arquitetura: capacidade profissional
É comum projetistas definirem quanto custa um projeto de arquitetura com base em sua capacidade profissional. Isso se dá porque, já com alguma expertise, esses profissionais podem colocar na balança o seu valor na profissão, sua experiência no mercado e seu nicho de atuação.
O cliente que escolhe um profissional que precifica seu serviço desta maneira está escolhendo alguém com eficiência no trabalho, capacitação e eficiência, o que permite que a execução do projeto de arquitetura seja melhor otimizada. No entanto, pode ser que os preços sejam mais elevados que o padrão.
Quanto custa um projeto de arquitetura: hora trabalhada
Profissionais bem capacitados, normalmente não vão demorar mais que o esperado para a realização de um projeto de arquitetura e a finalização da obra. Dessa forma, faz sentido contratar projetistas por hora trabalhada, sempre de acordo com o tamanho do projeto e seu nível de dificuldade.
Também chamado de honorário, este modo de definir quanto custa um projeto de arquitetura é cobrado em alguns trabalhos específicos e cobre o tempo de estudos preliminares, desenvolvimento do projeto e visita de obra, entre outros momentos onde o profissional está focado exclusivamente no andamento do serviço em questão.
Quanto custa um projeto de arquitetura: metro quadrado
Outra maneira de definir quanto custa um projeto de arquitetura bem comum é por metragem quadrada. Esse método de precificação é mais comum em projetos de pequeno porte, como obras residenciais, prédios comerciais pequenos, entre outros.
Aqui, o custo de cada metro quadrado é variável. Ou seja, dependendo de fatores como a região em que o projetista atua e os valores praticados pela concorrência, a metragem pode custar mais ou menos que o esperado.
Quanto custa um projeto de arquitetura: percentual
O meio de definição de quanto custa um projeto de arquitetura mais comum é a cobrança por percentual. É, inclusive, o método de precificação utilizado internacionalmente pelos projetistas.
Esse tipo de cobrança funciona da seguinte forma: o profissional especializado estipula um percentual sobre o custo previsto para a execução da obra. Assim, é levado em consideração, também, o nível de dificuldade do processo de construção da obra.
Em projetos maiores, de grande porte, é comum que o percentual cobrado pelo projetista esteja próximo dos 2,5% e 4%. Nos projetos de pequeno e médio porte, no entanto, são cobrados percentuais mais altos, normalmente entre 7% e 12%.
Os projetistas costumam utilizar alguns pontos como base para efetuar a precificação dos projetos de arquitetura em que estão envolvidos. Acompanhe a seguir”
- Levantamento dos gastos: um dos pontos mais importantes, manter sempre um documento, como uma planilha, com os gastos sempre atualizados e controlados;
- Planejamento de serviços: projetistas devem sempre se ater ao planejamento de serviços, de forma a garantir que sejam prestados da exata maneira esperada pelos clientes;
- Conceito: fundamental definir uma área para atuar e se especializar, em vez de tentar atuar em todas as frentes, de forma ineficiente
- Valores diferentes para projeto e acompanhamento: como são etapas diferentes do processo, exigem diferentes métodos de trabalho, portanto, devem ter diferentes valores;
- Prazos: devem ser estabelecidos prazos para o recebimento dos pagamentos, idealmente ao final de cada etapa do projeto de arquitetura.
O projeto arquitetônico no mercado de franquias
Agora que você já sabe todos os aspectos e técnicas envolvidos num projeto de arquitetura, deve estar se perguntando: “e como isso se encaixa no mercado de franquias?” Não se preocupe, nós vamos explicar!
O projeto arquitetônico é bastante importante para quem está montando uma franquia, pois nele constam as principais diretrizes estruturais e estéticas que a marca precisa ter.
Quando você visita franquias de redes como O Boticário, McDonald’s, Burger King, entre outras, vai perceber que, não importa em qual local do país você esteja, todas parecem iguais. Isso acontece porque o aspecto mais importante e que caracteriza uma rede de franquias é a padronização.
O padrão replicável de design de uma franquia é definido no projeto arquitetônico completo, onde a franqueadora é responsável por guiar os projetistas e designers rumo a uma identidade visual que ajude a transmitir os valores e objetivos da marca ao usuário daquele produto ou serviço.
Por isso, o projeto arquitetônico é um dos pontos principais para o posicionamento da marca no mercado e, exceto para aqueles que operam uma franquia em casa, é essencial para qualquer modelo de franchising.
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O que deve ser incluído no projeto de arquitetura para franquias?
O projeto arquitetônico completo tem um papel fundamental na construção da imagem de uma franquia e, por isso, deve englobar todas as características que influenciam a construção do seu espaço.
A franquia deve utilizar todo seu know-how e expertise de forma a coordenar a implantação do projeto e manter um padrão, a ser seguido por toda a rede.
A nova unidade a ser franqueada deve seguir, evidentemente, as cores, decoração e todas as marcas registradas da empresa franqueadora. Além disso, os franqueadores devem especificar o tipo de imóvel a ser escolhido, as dimensões médias do projeto, as matérias-primas que serão usadas, os fornecedores, equipamentos, mobília e tudo mais que auxilie a empresa a imprimir seu padrão em todas as unidades.
Os projetistas também são responsáveis por elaborar estudos sobre o consumidor e como ele se comporta nas unidades da franquia, seu perfil e o que ele procura, buscando tornar a rede mais amigável ao cliente e mais propícia a vendas.
Outro aspecto importante é adequar as características do projeto arquitetônico às normas sanitárias e especificações exigidas por órgãos reguladores, com cada obra sendo acompanhada por profissionais responsáveis. Esse é um dos aspectos mais importantes, porque as exigências mudam, dependendo do ponto comercial que a franquia escolheu para implantar a unidade em questão.
Ou seja, cada ponto de venda tem suas particularidades e especificidades. Uma loja de rua é diferente de um quiosque de shopping center, que, por sua vez, é diferente de uma loja de galeria e todos eles são diferentes de um food truck.
Cada um precisa seguir as normas que lhes são definidas pela legislação do município ou Estado. No entanto, apesar de serem pontos diferentes, todos podem ocupar o mesmo projeto arquitetônico, sendo necessárias apenas alterações em relação ao espaço.
As vantagens de um projeto de arquitetura para franquias
Investir em uma franquia é uma excelente oportunidade de negócio, uma vez que o modelo oferece uma estrutura pronta, suporte da marca e uma chance de sucesso já testada. No entanto, um dos aspectos essenciais que muitas vezes são negligenciados por quem está começando é o projeto de arquitetura. O ambiente físico de uma franquia não só reflete a identidade da marca, mas também influencia diretamente a experiência do cliente e o sucesso operacional do negócio. Vamos explorar as principais vantagens de investir em um bom projeto arquitetônico ao abrir uma franquia e como ele pode impactar positivamente diversos aspectos da operação.
Identidade visual e coerência com a marca
Uma das maiores vantagens de um projeto de arquitetura bem desenvolvido para uma franquia é a coerência visual com a identidade da marca. As franquias, por definição, dependem da padronização para garantir que cada unidade ofereça uma experiência semelhante ao cliente, independentemente de onde esteja localizada. O projeto arquitetônico ajuda a alinhar todos os elementos do ponto de venda, como layout, fachada, cores, iluminação e decoração, com a identidade da marca.
A criação de um ambiente que reflita os valores da franquia contribui para a construção de uma imagem forte e reconhecível, além de passar uma sensação de confiabilidade para os clientes. Um projeto de arquitetura pensado especificamente para a franquia garante que cada unidade siga as mesmas diretrizes visuais, promovendo a uniformidade e reforçando o posicionamento da marca no mercado.
Melhor experiência para o cliente
A experiência do cliente dentro de uma franquia não depende apenas do atendimento ou da qualidade do produto, mas também do ambiente em que ele se encontra. Um bom projeto arquitetônico leva em consideração a jornada do cliente dentro do espaço, criando uma circulação eficiente e confortável. Isso significa pensar em detalhes como:
- Facilidade de locomoção: O layout deve permitir que os clientes se movimentem livremente pelo espaço, com uma sinalização clara dos produtos ou serviços oferecidos.
- Conforto: Elementos como iluminação, temperatura e acústica impactam diretamente a permanência do cliente no local. Ambientes agradáveis podem estimular os consumidores a passar mais tempo na loja, aumentando a chance de compra.
- Estética atrativa: O design também pode influenciar a percepção de valor dos produtos ou serviços oferecidos. Um ambiente bem decorado e harmonioso tende a valorizar o que está sendo comercializado, levando o cliente a enxergar o negócio de maneira mais positiva.
Eficiência operacional
Um projeto arquitetônico bem elaborado não se limita a aspectos estéticos; ele também melhora a eficiência operacional da franquia. Quando o layout é pensado de maneira estratégica, ele otimiza o uso do espaço, facilita o fluxo de trabalho e melhora a logística interna. Por exemplo, em uma franquia de alimentação, a disposição dos equipamentos e da cozinha deve garantir que o preparo dos alimentos seja ágil e eficiente, enquanto o atendimento ao cliente na área externa deve ser rápido e prático.
Em outros tipos de franquias, como lojas de varejo, a disposição dos produtos, o armazenamento e os caixas também precisam ser planejados de forma a tornar o dia a dia da operação mais simples e ágil. Esse planejamento pode reduzir custos operacionais e evitar gargalos que poderiam prejudicar o atendimento ou o controle de estoque.
Valorização do imóvel e maior durabilidade
Outro benefício importante de investir em um bom projeto arquitetônico para uma franquia é a valorização do imóvel e a maior durabilidade das instalações. Quando se trabalha com profissionais especializados, os materiais utilizados são selecionados com base em critérios de qualidade e resistência, garantindo que o ponto de venda esteja bem estruturado e que os acabamentos tenham maior longevidade.
Essa preocupação com a qualidade não só evita custos futuros com reformas e manutenção, como também valoriza o espaço, seja ele próprio ou alugado. Um imóvel com um bom projeto arquitetônico tende a ser mais atrativo para futuros locatários ou até para uma revenda, caso seja necessário mudar de localização.
Cumprimento de normas e legislações
Abrir uma franquia exige que o franqueado esteja atento a diversas legislações locais, incluindo normas de acessibilidade, segurança e higiene. Um projeto arquitetônico bem desenvolvido leva essas exigências em consideração desde o início, garantindo que a unidade atenda a todas as regulamentações necessárias, evitando multas e complicações futuras.
Além disso, o cumprimento dessas normas também transmite uma imagem de responsabilidade e comprometimento com o bem-estar dos clientes, algo que pode melhorar a reputação da franquia no mercado.
Manual de identidade visual
Além do projeto de arquitetura, é importante que a franqueadora invista em um manual de identidade visual. Este manual consiste em um documento que destrincha todos os itens que ajudam a identificar a empresa visualmente, como os grafismos, fontes, cores, símbolos, etc.
Trata-se de um guia que deve ser seguido à risca pelos franqueados, pois contempla todas as situações que a marca deve ser usada da maneira correta, listando normas, recomendações e especificações.
Lembrando que o aspecto mais importante da identidade visual de uma franquia é a padronização, então, não há espaço para invenções. O que está no manual deve ser seguido.
Unidade piloto
O que pode ajudar a franqueadora a padronizar seu produto ou serviço é contar com uma unidade-piloto, ou unidade vitrine. Esta seria a unidade principal, no sentido de ter sido concebida seguindo de forma perfeita o projeto arquitetônico previamente estabelecido, com todos os detalhes que a tornam “aquela” franquia bem definidos e aprovados.
Assim, os potenciais franqueados terão um espelho para seguir, observando seus detalhes e acompanhando como o projeto de arquitetura foi concretizado com perfeição, para ser replicado em sua unidade.
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