Pensa em abrir uma franquia?

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SÃO PAULO – Muitos acreditam que abrir uma franquia é a forma mais segura de tornar seu sonho de empreender em realidade. Mas, para se dar bem nessa empreitada não basta a vontade de ser seu próprio patrão e juntar dinheiro para o investimento.

Segundo a consultora de expansão da GoAkira Consultoria Empresarial, Juliana Bittencourt, muitos aspirantes a empreendedores não pensam em um ponto fundamental para a continuidade do projeto: a identificação com o negócio. “A pergunta-chave é: você suportaria trabalhar aos domingos, feriados, até tarde da noite?”, questiona a consultora.

“É necessário ter identificação com a rotina de trabalho. Pois, ao optar por ser seu próprio patrão, você estará assumindo o compromisso de ter dedicação. Além de comprometimento para que as coisas deem certo.”

Segundo Marcos Rizzo, diretor da consultoria especializada em franchising, Rizzo Franchise, além de se identificar com o negócio é preciso ter afinidade com o segmento que pensa em atuar. Para isso, o executivo aconselha o futuro empreendedor a visitar o negócio à vista. Prestar atenção em seu funcionamento e pensar se é isso que quer fazer nos próximos 10 anos também é importante. “Já vi ideias incríveis não prosperarem pelos franqueados não se identificarem com o que faziam. Pior que ter um emprego que odeia é ter um negócio que não te faz totalmente feliz.”

Decidi abrir uma franquia. E agora?

Juliana conta que, no processo de compra de uma franquia, os critérios de avaliação devem ser bilaterais. Essa etapa deve ser conduzida com o máximo de cautela. “Pois uma fase pulada ou uma informação equivocada podem causar danos desastrosos para os dois lados”, diz.

Se você decidiu abrir uma franquia, o primeiro passo é definir o segmento e o tipo de negócio que deseja. E então, começar a avaliar marca por marca. Da mesma forma, a franqueadora deve ter seus critérios para selecionar quem fará parte dele.

Para essa escolha, Rizzo aconselha tomar cuidado com indicações de negócios em setores quentes da economia. “A primeira fase é buscar aquilo com o qual se identifica. A partir de então, analisar a viabilidade do negócio no mercado, contatar a franqueadora e, principalmente, conversar com franqueadores em operação”. Havendo identificação com o negócio, com o ritmo do trabalho, alinhamento de expectativas, suporte, regras claras e coerentes, dificilmente essa parceria não dará certo”, conclui Juliana.

Fonte: Infomoney

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